Publicado por Redação em Previdência Corporate - 12/09/2012
Veja as vantagens e como implantar a previdência privada
Entre as medidas que uma empresa tem de tomar para conseguir contratar e reter profissionais talentosos está oferecer um pacote de benefícios atraente. É cada vez mais comum que esse pacote inclua um plano de previdência privada
Estruturar um pacote de benefícios atraente é uma das formas de fazer com que uma empresa consiga contratar e reter profissionais talentosos. Além de pagar um salário compatível com o mercado, e agregar vantagens como vale-alimentação ou assistência médica, é cada vez mais comum as companhias oferecerem um plano de previdência privada. As grandes e médias empresas encabeçam esse movimento, mas, apesar de ainda não ser frequente, é possível que um negócio de pequeno porte também adote a prática.
Um levantamento feito ano passado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostrou que os depósitos em fundos de previdência privada empresarial aumentaram 42% de 2007 a 2010. A mesma entidade divulgou que a indústria de previdência privada como um todo registrou um crescimento de 32% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011. Com isso, a arrecadação chegou a R$ 33 bilhões.
"É evidente que um plano de previdência privada motiva os funcionários. E, hoje, é cada vez mais comum que eles levem isso em consideração na hora de optar por uma empresa. Afinal, não é apenas a organização que escolhe o profissional. Ele também tem de escolher aquele negócio", afirma Ana Paula Oliveira, advogada trabalhista do escritório Correia da Silva Advogados, de São Paulo. A prática, no entanto, encarece o custo de cada funcionário para a empresa.
A previdência privada é uma modalidade complementar à previdência pública, que é garantida para todos os cidadãos brasileiros que contribuem com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por lei, profissionais com carteira assinada pagam automaticamente ao INSS todo mês.
Saiba como montar um plano de previdência privada
A empresa que decide oferecer um plano de previdência privada não precisa seguir nenhuma regra prevista por lei, já que esse benefício não é de caráter obrigatório, mas, sim, facultativo.
O primeiro passo é encontrar uma entidade que ofereça esse serviço. Ana Paula explica que é a empresa que escolhe como ficará o "acerto de contas". "Ela pode, sozinha, depositar mensalmente o valor do plano escolhido, ou então pagar uma parte e o funcionário, a outra. No caso da segunda opção, como haverá desconto na folha de pagamento, deverá consultar antes o colaborador para ver se ele aceita o benefício", diz.
Não é necessário oferecer o benefício para todos os empregados. Existem empresas que optam, por exemplo, por consentir o plano de previdência privada apenas para os cargos de liderança. A prática pode ter dois resultados: o restante dos colaboradores se sente "injustiçado" ou enxerga isso como um estímulo para crescer na carreira dentro da empresa.
A maneira como o valor depositado poderá ser sacado também varia conforme o pacote fechado com a entidade responsável pela previdência privada. Em caso de desligamento da empresa, é comum que o funcionário possa manter o valor já depositado e continuar contribuindo de maneira independente.
Um levantamento feito ano passado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostrou que os depósitos em fundos de previdência privada empresarial aumentaram 42% de 2007 a 2010. A mesma entidade divulgou que a indústria de previdência privada como um todo registrou um crescimento de 32% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011. Com isso, a arrecadação chegou a R$ 33 bilhões.
"É evidente que um plano de previdência privada motiva os funcionários. E, hoje, é cada vez mais comum que eles levem isso em consideração na hora de optar por uma empresa. Afinal, não é apenas a organização que escolhe o profissional. Ele também tem de escolher aquele negócio", afirma Ana Paula Oliveira, advogada trabalhista do escritório Correia da Silva Advogados, de São Paulo. A prática, no entanto, encarece o custo de cada funcionário para a empresa.
A previdência privada é uma modalidade complementar à previdência pública, que é garantida para todos os cidadãos brasileiros que contribuem com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por lei, profissionais com carteira assinada pagam automaticamente ao INSS todo mês.
Saiba como montar um plano de previdência privada
A empresa que decide oferecer um plano de previdência privada não precisa seguir nenhuma regra prevista por lei, já que esse benefício não é de caráter obrigatório, mas, sim, facultativo.
O primeiro passo é encontrar uma entidade que ofereça esse serviço. Ana Paula explica que é a empresa que escolhe como ficará o "acerto de contas". "Ela pode, sozinha, depositar mensalmente o valor do plano escolhido, ou então pagar uma parte e o funcionário, a outra. No caso da segunda opção, como haverá desconto na folha de pagamento, deverá consultar antes o colaborador para ver se ele aceita o benefício", diz.
Não é necessário oferecer o benefício para todos os empregados. Existem empresas que optam, por exemplo, por consentir o plano de previdência privada apenas para os cargos de liderança. A prática pode ter dois resultados: o restante dos colaboradores se sente "injustiçado" ou enxerga isso como um estímulo para crescer na carreira dentro da empresa.
A maneira como o valor depositado poderá ser sacado também varia conforme o pacote fechado com a entidade responsável pela previdência privada. Em caso de desligamento da empresa, é comum que o funcionário possa manter o valor já depositado e continuar contribuindo de maneira independente.
Fonte: Terra