Publicado por Redação em Previdência Corporate - 08/10/2015

Setor de Seguros se reúne em evento nacional com pouca confiança em crescimento

Segundo pesquisa da Fenacor, empresários do setor esperam retração ou estagnação para os próximos seis meses

 

“Crescer e Desenvolver: O Caminho é Simples?”. Este é o tema do 19º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguro, que começa nesta quinta-feira (08/10), em Foz do Iguaçu. E a resposta à provocação feita pela organização tem gerado muita expectativa no setor, que mais uma vez se manifestou de forma pessimista quanto ao futuro. O Índice de Confiança e Expectativas do Setor de Seguros (ICSS), calculado a partir de pesquisa realizada pela Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros) continua em queda (menor, é verdade) e chegou a 64,8% em setembro. O percentual – calculado de 0 a 200 – continua sofrendo o impacto das notícias de incerteza no mercado nacional e da retração econômica.

 

“Na pesquisa com as 100 empresas entrevistadas, percebemos os receios do setor nos últimos meses. Aumento da carga tributária, diminuição nas vendas de carros novos, que geram mais de 50% da receita do setor, e o freio nos gastos com novos produtos pelos clientes são preocupantes. Nossa pesquisa recebe todas estas influências por parte do empresariado. O que precisa ser feito é observar e pensar em novas formas de empreender” , analisa o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, lembrando que o cenários e as possíveis saídas serão temas de muito debate durante do congresso da categoria..

 

 

 

Indicador
ICES
ICER
ICGC
ICSS
 

 

Abr.15

 

 

 

74,1

 

 

 

71,4

 

 

 

74,8

 

 

 

73,4

 

 

 

Mai.15

 

 

 

75,5

 

 

 

71,6

 

 

 

77,5

 

 

 

74,9

 

 

 

Jun.15

 

 

 

71,9

 

 

 

68,3

 

 

 

71,5

 

 

 

65,5

 

 

 

Jul.15

 

 

 

69,5

 

 

 

65

 

 

 

67,1

 

 

 

64,8

 

 

 

Ago.15

 

 

 

65,6

 

 

 

62,8

 

 

 

65,8

 

 
 

 

Set.15

 

 

 

64,4

 

 
 

 

67,4

 

 

 

 

 

Segmentos esperam estagnação econômica

 

Pelo primeiro mês, não houve nenhum segmento registrando expectativa de melhora/otimismo quanto ao crescimento da economia. Em setembro, todos os três segmentos da área de seguros ficaram com expectativas negativas com altos percentuais de pessimismo em relação ao crescimento da economia brasileira. 54% das seguradoras, 45% das corretoras e 50% das resseguradoras esperam piora.

 

60% das corretoras temem piora na rentabilidade

 

As seguradoras tiveram impressões positivas em relação a rentabilidade em setembro: 52% delas esperam manutenção ou aumento. Este percentual é de 57% para as resseguradoras. Já entre as corretoras, que lucram apenas sobre as vendas, 60% esperam piora. Este é um reflexo da estagnação da economia e do controle de gastos por parte dos clientes.

 

Corretoras tem preocupação com faturamento

 

Entre seguradoras e resseguradoras, a maior expectativa quanto ao faturamento é a de manutenção para 50% delas. Estes são os maiores percentuais com expectativas positivas. As corretoras seguem em alerta: 59% esperam um cenário ruim em seu faturamento nos próximos seis meses.

Fonte: Portal Segs


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Desempregado também pode contribuir com a Previdência

A contribuição com a Previdência Social não é exclusividade de quem trabalha com carteira assinada. Quem é desempregado, ou mesmo nunca trabalhou, pode contribuir voluntariamente para garantir uma aposentadoria mais tranquila.

Previdência Corporate, por Redação

É preciso estabelecer metas antes de escolher plano de previdência

Antes de optar por um determinado plano de previdência, é importante definir objetivos e fazer conta. Ou seja, calcular o valor que precisará receber na aposentadoria.

Previdência Corporate, por Redação

Déficit da Previdência é de R$ 2,6 bilhões em maio

A Previdência Social registrou em maio uma despesa com benefícios de R$ 24,4 bilhões, com uma arrecadação de R$ 21,8 bilhões, no resultado agregado dos meios urbano e rural, o que gerou um déficit (necessidade de financiamento) de R$ 2,6 bilhões, 1,4% maior que o registrado em maio de 2011.

Deixe seu Comentário:

=