Publicado por Redação em Notícias Gerais - 21/12/2011
Senado aumenta participação brasileira nas cotas do FMI
O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, o projeto que aumenta a cota de contribuição brasileira no Fundo Monetário Internacional (FMI) de 1,78% para 2,31% - um aumento de 0,53 ponto percentual na comparação com a reforma ocorrida em 2008 no fundo. A maior participação brasileira no FMI coloca o Brasil como o segundo maior beneficiário da reforma de 2010, depois da China. A matéria segue para promulgação em sessão conjunta do Congresso Nacional.
Com a alteração, o País passa de 14º para o 10º maior cotista do fundo. A mudança também afeta a forma de escolha dos diretores do FMI, que passarão a ser eleitos, em vez de indicados. O projeto é um acordo entre todos os países membros do FMI. A mudança deve ser corroborada pelos parlamentos de cada nação até outubro do ano que vem.
A alteração no tamanho da cota brasileira aumenta, também, a participação do País nas decisões do fundo. As reformas têm como objetivo aumentar o peso da decisão dos países emergentes e em desenvolvimento nas decisões do FMI.
A continuidade dessas reformas foi uma das condições impostas pelo Brasil à época da escolha do novo dirigente do fundo. O ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, afirmou que apoiaria a candidatura daquele que desse continuidade às medidas para aumentar a participação dos emergentes no FMI. Em maio deste ano, o ex-dirigente do FMI, Dominique Strauss-Kahn foi afastado do cargo após denúncias de abuso sexual envolvendo uma camareira de um hotel de Nova York. Depois do escândalo, a francesa Christine Lagarde foi a escolhida para gerir o fundo.
Fonte:not.economia.terra.com.br|21.12.11