Publicado por Redação em Vida em Grupo - 17/11/2011
Seguros: executivos brasileiros assumem mais postos de comando no exterior
O crescimento da indústria de seguros brasileira também contribui para colocar os profissionais de mercado em evidência em todo o mundo. O executivo brasileiro Fernando Moreira, por exemplo, foi contratado para desenvolver o mercado de seguros de vida e saúde na China. Ele deixa a presidência do HSBC Seguros para encarar um grande desafio: CEO da operação de vida e saúde da Cigna na China. Recentemente, o brasileiro Marcelo Teixeira, responsável pela operação de seguros da América Latina, assumiu a operação mundial de seguros do HSBC, tendo sob sua responsabilidade a administração de 8 mil pessoas.
Para Moreira, no entanto, essa é uma etapa natural da sua carreira profissional. “Aprendi muito nesses quase quatro anos como CEO de seguros do HSBC no Brasil, onde cheguei proveniente da China, pais em que vivi quatro anos e meio”, conta.
A Cigna, uma das maiores em vida e saúde nos Estados Unidos e presente em 29 países, quer ser considerada a melhor companhia em proteção de qualidade de vida para as pessoas. Difundir essa estratégia está entre as responsabilidade do novo CEO da Cigna China. Como conseqüência, outra meta ousada: elevar o faturamento atual de US$ 250 milhões para US$ 1 bilhão até 2015.
Hoje, a operação chinesa é a maior da seguradora americana fora dos Estados Unidos, com três grandes unidades de negócios (vida, saúde, planos corporativos e benefícios para expatriados). São 3 mil funcionários em nove províncias, nas quais atua em parceria com o China Merchants Bank. Segundo a regulamentação chinesa, estrangeiros só podem atuar no setor de seguros por meio de joint venture.
O formato da operação brasileira é referência em seguros para o HSBC. O modelo aqui adotado – assume as operações de vida e previdência e atua em parceria com seguradoras especializadas em riscos patrimoniais – será implementado no mundo. Atualmente, o grupo negocia a venda mundial das operações de seguros gerais.
No Brasil, isso foi feito anos atrás, quando a carteira foi vendida para a alemã HDI. Alem da HDI, Allianz e SulAmérica são parceiras do banco inglês, que recentemente anunciou a possibilidade de mudar a sua sede da Inglaterra, em razão dos custos com as novas regras de Basileia, caso a regulamentação em discussão seja realmente implementada.
Fonte:http://www.segs.com.br|17.11.11