Publicado por Redação em Dental - 19/03/2013

Segundo pesquisas, 90% dos casos de mau hálito ocorrem de origem bucal

A deficiência na produção da saliva também pode originar o problema

Ficar muito tempo sem se alimentar ou uma má escovação dos dentes faz com que muitas vezes as pessoas tenham halitose. O tão assustador mau hálito acontece em mais de 90% dos casos em origem bucal, principalmente na placa bacteriana localizada no fundo da língua e nas doenças da gengiva.

Falar com a mão em frente da boca ou comer balinhas sem parar só identificam o causador do problema, que ainda não é visto como doença e sim um distúrbio causado por má higienização da boca.

Engana-se quem pensa que o problema é estomacal, na verdade, muitas vezes o que gera o problema é a ânsia excessiva e o espaço reduzido entre a língua e o céu da boca.

Para a dentista Caroline Pedrosa, o primeiro cuidado que o paciente precisa ter no combate à halitose é certificar-se da higienização total da boca. “É importante manter não só a limpeza dos dentes, como também da língua e bochechas. Manter uma gengiva saudável, ingerir bastante líquido, se alimentar em intervalos regulares e evitar drogas e hábitos que reduzem a produção de saliva ajudam a evitar e combater o problema”, exemplifica.

A deficiência na produção da saliva também pode originar o problema. Essa deficiência muitas vezes é causada pelo uso prolongado de algum tipo de medicamento.

Para Pedrosa, enxaguantes bucais auxiliam na remoção de bactérias e restos de alimentos, no entanto, eles são apenas coadjuvantes no tratamento da halitose, por isso a causa do problema deve ser investigada e, consequentemente, tratada por completo.

O estudante de agronomia Lucas Nascimento, 30, confessa que já passou por inúmeros constrangimentos por causa da halitose, no entanto hoje o assunto não é mais visto como um tabu. Conforme diz, por passar muito tempo sozinho e calado acaba ficando com mau hálito.

Quem não pode passar por sufoco nenhum relacionado a isso é a gerente de vendas Katia Patricia, 24, que trabalha diariamente em contato com o público.

Fonte: www.emtempo.com.br

Posts relacionados

Dental, por Redação

Pesquisa revela que 27% dos Cirurgiões-Dentistas já sofreram furtos ou roubos

Um levantamento feito pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) revela que 27,9% dos Cirurgiões-Dentistas que trabalham no estado já sofreram roubos ou furtos nos últimos cinco anos. Segundo a pesquisa, que ouviu mil profissionais da área, 19,2% já sofreram algum furto e 8,7% foram roubados. Os Cirurgiões-Dentistas vítimas de arrombamento somaram em 18,4%. A pesquisa indicou ainda a subnotificação dos crimes. Entre as vítimas de furto, 31% fizeram queixa à polícia. O índice sobe para 57% entre os que passaram por arrombamentos e para 78% entre os que foram roubados. Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados sentem-se inseguros em seus consultórios. e acordo com o CROSP, o objetivo da pesquisa é conhecer as medidas de segurança adotadas pelos profissionais para que a instituição possa orientá-los na prevenção de crimes contra a categoria. “Hoje, pelo nosso levantamento, o uso de câmeras de vídeo e de alarmes são os recursos mais tradicionais, bem como as grades de proteção”, ressalta o presidente da entidade, Claudio Yukio Miyake. Os crimes contra os Cirurgiões-Dentistas passaram a chamar a atenção em 2013, após dois casos em que profissionais foram queimados vivos em seus consultórios. Em abril daquele ano, em São Bernardo do Campo, um grupo de ladrões ateou fogo ao corpo de Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 46 anos, após constatarem que havia apenas R$ 30 na conta da Cirurgiã-Dentista. Cerca de um mês depois, Alexandre Peçanha Gaddy também foi assassinado de maneira semelhante, em São José dos Campos, interior paulista. Fonte: EBC

Dental, por Redação