Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 08/03/2013
São Paulo terá recursos para mais exames e cirurgias
O anuncio foi feito pelo ministro Padilha durante cerimônia que lançou ainiciativa Hora Certa, do município de São Paulo, para reduzir a fila de espera para mamografia e ultrassom transvaginal e de mamas
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou o aporte de R$ 120 milhões por ano para ampliar o número de exames e cirurgias no município de São Paulo. O anúncio foi feito durante cerimônia de lançamento das parcerias do programa “Mulheres em todos os espaços”, realizada nesta quinta-feira (7) pela Prefeitura de São Paulo. “ Muitos paulistanos, sobretudo paulistanas, aguardam meses por exames, cirurgias, para o atendimento. Está correta a disposição de mobilizar todos os recursos que nós temos, toda a estrutura que nós temos na cidade de São Paulo para reduzir as filas de espera na área da saúde pública na cidade”, declarou o ministro.
A ação concentrada da rede Hora Certa vai fazer 90 mil exames de mamografia, ultrassom transvaginal e de mamas, ao longo de três meses. “Nós temos 800 mil pessoas nas filas para exame e cirurgia. Vamos começar atendendo 90 mil mulheres, com foco nos três exames mais demandados na cidade, muito importantes para a prevenção de doenças”, explicou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Com a iniciativa, a Prefeitura pretende reduzir em 10% a quantidade de pessoas que aguardam por atendimento em saúde na rede municipal. Os exames serão realizados na rede já existente, em unidades de saúde municipais ou de parceiros. Os investimentos no programa Hora Certa serão realizados em parceria com o Ministério da Saúde. Além das ações concentradas, a Rede Hora Certa instalará novas unidades, que integrarão clínica de especialidades, centro cirúrgico e de exames por imagem.
MÉDICOS - Para atrair médicos para as unidades de saúde localizadas em bairros da periferia, o ministro Padilha lembrou que o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) está levando 243 médicos para 102 municípios de São Paulo. “É uma oportunidade de ter uma bolsa de R$ 8 mil, supervisão de uma universidade e curso de especialização. Caso o médico fique em um bairro mais pobre por um ano, prestando um serviço bem avaliado, ele ganhará 10% a mais de pontos em provas de residência”, explicou.
Fonte: portalsaude.saude.gov.br