Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/12/2012

Reunião sobre questão fiscal deve ditar ritmo dos mercados

As bolsas devem permanecer próximas da estabilidade e operar com volatilidade; investidores aguardam decisões mais contundentes do congresso americano para evitar o abismo fiscal.

Os agentes mundiais devem operar de olho em Barack Obama, que inicia a partir desta quinta-feira (27/12) o último esforço para tentar evitar o abismo fiscal, que desencadearia o aumento dos impostos e que cortes de gastos fossem estabelecidos a partir de 1 de janeiro. No congresso, republicanos e democratas devem ter a última oportunidade antes do final do prazo para fechar um acordo ou tentar prolongar o prazo por mais algumas semanas.

Neste contexto, o comportamento cauteloso deve prevalecer, porém as bolsas não devem se afastar muito da estabilidade, já que os investidores devem aguardar qualquer notícia mais concreta em relação às negociações do orçamento americano.

Com isso, o índice futuro do Dow Jones cai 0,03%, do S&P 500 retrai 0,02% e do Nasdaq perde 0,01%.

Mesmo sendo relevantes, os indicadores americanos referentes ao número de pedidos de auxílio-desemprego e a confiança do consumidor devem ficar em segundo plano. O índice de venda de imóveis novos também será divulgado nesta sessão.

Após permanecerem fechadas no pregão anterior, as bolsas europeias devem assimilar os ganhos registrados pelos demais índices na quarta-feira (26/12). Com a ausência de indicadores, as atenções estarão centradas na reunião para definir um plano que dê fôlego ao orçamento dos Estados Unidos.

Desta maneira, o CAC 40, de Paris, sobe 0,46%, enquanto o DAX, da Alemanha, tem acréscimo de 0,25%, e o FTSE 100, de Londres, ganha 0,20%.

Vale destacar que as ações do banco espanhol Bankia chegaram a perder quase 14%, após avaliação negativa de fundo de resgate FROB.

As bolsas asiáticas encerraram mistas, com destaque para o índice japonês que voltou a fechar em terreno positivo, em função das expectativas positivas dos investidores com as possíveis medidas de Shinzo Abe, novo primeiro-ministro do país. O índice Nikkei elevou 0,91%.

Por aqui, os agentes também devem operar de olho no cenário americano. A agenda fraca também deve contribui para um comportamento volátil. Na quarta-feira (26/12), o principal índice da bolsa doméstica encerrou com ligeira retração de 0,08%, aos 60.959 pontos, com giro financeiro de R$ 4,83 bilhões.

Entre as divulgações destaque para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 0,68% em dezembro, contra retração de 0,03% observada no mês anterior. Ainda hoje, o Banco Central informa o fluxo cambial semanal.

Fonte: brasileconomico.ig.com.br|27.12.12


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