Publicado por Redação em Previdência Corporate - 27/01/2011
Reservas do setor já passam de 8% do PIB
Dados da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg) indicam que a soma das reservas técnicas das empresas de seguros, previdência aberta e capitalização ultrapassou o patamar de R$ 271,5 bilhões no final de novembro do ano passado, o que representa mais de 8% do PIB brasileiro. Esse valor é 20% maior que o apurado no mesmo período de 2009. Esses valores não incluem o seguro saúde, cujas cifras referentes ao período ainda não foram divulgadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Ainda de acordo com a CNSeg, essas empresas, juntas, faturaram cerca de R$ 98,3 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2010, com um incremento de 17% na comparação com igual período do exercício anterior.
A confederação apurou que as indenizações, benefícios de previdência, resgate e sorteios de capitalização acumuladas em onze meses somaram R$ 29,8 bilhões, 12% a mais do que a cifra apurada de janeiro a novembro de 2009. Isso significa que a média diária dos valores devolvidos para a sociedade até novembro de 2010 chegou a R$ 90,3 milhões.
O faturamento apurado pelas seguradoras em onze meses girou em torno de R$ 78,8 bilhões, dos quais R$ 45,7 bilhões foram gerados por seguros de pessoas e R$ 34,1 bi por seguros gerais. Na previdência aberta foram apurados R$ 7,7 bilhões e, na capitalização, R$ 10,7 bilhões.
Entre os seguros voltados para o patrimônio, o destaque foi a cobertura para automóveis, que respondeu por 52,6% da receita global desse segmento, gerando uma receita de ordem de R$ 17,9 bilhões até novembro.
No ramo de pessoas, destacou-se o VBGL, com participação de 69% na receita global, com R$ 31,4 bilhões.
Fonte: www.cqcs.com.br | 27.01.11