Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 28/04/2011

ProTeste detecta risco em esmaltes

A ProTeste Associação de consumidores analisou 12 tons de esmaltes na cor
branca, das três marcas mais vendidas no país (Colorama, Risqué e Impala), para testar quais seriam as opções mais seguras para o consumidor. Sete  tons das marcas Impala e Risqué foram mal avaliados por conterem concentrações de substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde.

Alguns desses componentes já foram eliminados nas fórmulas dos produtos na Europa, como o dibutilftalato e o nitrotolueno, pois estudos apontarem ser potencialmente cancerígenos.

Os únicos produtos brasileiros que poderiam ser comercializados nos países europeus são os da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué, que estão livres de tais substâncias. Mas, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa) não restringe o uso do dibutilftalato nem o do nitrololueno. E não há limites para uso do tolueno e furfural, encontrados na composição dos esmaltes.

Pelas normas europeias, a quantidade máxima permitida de tolueno é 25% (250.000 mg/kg), e a de furfural, 360 mg/kg. Os esmaltes da Impala (inclusive os da linha hipoalergênica) contêm dibutilftalato. No caso do tolueno, havia concentrações próximas ou até além do limite  permitido na Europa. Os produtos tradicionais da Risqué têm nitrotoluene, e tolueno em quantidades próximas, ou no limite permitido.

Substâncias como dibutilftalato são usadas para plastificar os materiais e, no esmalte, para dar mais brilho. O tolueno é um solvente usado para fixação. Em contato com a pele pode causar alergia. Além disso, seu uso frequente tem efeito cumulativo, podendo provocar câncer.

O teste considerou, também, comparação  da durabilidade, abrasividade, o tempo de secagem e o brilho.

Fonte: www.investimentosenoticias.com.br | 28.04.11


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