Publicado por Redação em Previdência Corporate - 13/12/2011
Previdência: saiba como se preparar para a aposentadoria
Para algumas pessoas, a saída para manter o padrão de vida é a previdência privada.
Mesmo com o aumento da empregabilidade e da renda do brasileiro, a preocupação com a aposentadoria permanece. Os motivos se devem, principalmente, à queda das taxas de natalidade, ao envelhecimento da população e ao déficit da previdência social. No entanto, para quem quer manter seu padrão de vida, há a possibilidade do investimento em previdência privada.
No entanto, é preciso que o profissional observe até que ponto esse investimento vale a pena, pois isso depende do seu rendimento. A advogada Lúcia D'Angelo Mazará explica que é importante entender que o plano de previdência privada ou complementar é vantajoso para os profissionais que recebem, durante o período de trabalho, valor superior ao teto que a previdência social paga, ou seja, aproximadamente R$ 1.000,00. Para aqueles que sobrevivem com valores inferiores, não é tão atraente.
"Como a previdência privada se baseia no acúmulo dos valores depositados para receber o benefício no futuro, como uma poupança de longo prazo, o quanto antes o profissional se preocupar em iniciar o investimento, menor será o valor que terá que dispor com o passar do tempo, para lhe garantir uma boa aposentadoria. A recomendação é sempre dedicar parte do salário para a previdência complementar, e não mexer até a aposentadoria", complementa.
Os planos atuais de previdência privada, cujos valores serão revertidos em benefícios – no caso de entidades abertas, chamados PGBL e VGBL, e nos fundos fechados, planos de contribuição definida –, garantem ao participante uma boa rentabilidade durante o período de acumulação. Muitas vezes, equiparam-se às aplicações financeiras, resultando, assim, em um benefício considerável na aposentadoria.
Apesar dos benefícios, alguns cuidados devem ser observados no momento de contratar um plano de previdência complementar, tais como: o participante deve se preocupar primeiro com o valor das taxas de administração financeira e do plano; analisar a rentabilidade dos planos administrados pela entidade nos últimos anos; e verificar as formas de conversão do valor acumulado em aposentadoria, atendimento, confiabilidade e segurança da instituição.
Fonte:www.administradores.com.br|13.12.11