Publicado por Redação em Previdência Corporate - 16/08/2011
Previdência: crescimento social e econômico explica resultados positivos
SÃO PAULO - O crescimento social e econômico, bem como a maior participação da classe C, explica os resultados positivos da previdência privada, segundo explica o diretor de planejamento e controle da Brasilprev, Alejandro Elizondo.
“Cada vez mais as pessoas querem chegar bem à aposentadoria (…) O mercado está crescendo e deve continuar assim, já que ainda temos muito espaço para crescer, representamos apenas de 14% a 15% do PIB”, disse.
De acordo com Elizondo, o cenário positivo deve se confirmar inclusive no que diz respeito aos planos de previdência que incluem renda variável. Para ele, as pessoas irão manter as aplicações, mesmo diante do cenário internacional conturbado, a exemplo do que ocorreu em 2008.
“A exemplo do que ocorreu em 2008, 2009, acreditamos que as pessoas irão manter aplicações periódicas, pois no decorrer do tempo a rentabilidade desse fundo será consistente”.
Números
De acordo com números da Brasilprev Seguros e Previdência, de janeiro a junho deste ano, a empresa teve lucro líquido de R$ 192,3 milhões, 39,3% a mais que os R$ 138,1 milhões os primeiros seis meses do ano passado.
A arrecadação total no mesmo período foi de R$ 6,1 bilhões, valor 52,4% maior do que o arrecadado no primeiro semestre de 2010.
No que diz respeito ao VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício) , o crescimento foi de 64,9% e 12,3%, respectivamente. Nas mesmas modalidades, o mercado apresentou alta de 30,1% e 17%, nesta ordem.
“Com isso, encerramos o período na vice-liderança do mercado vivo de previdência privada aberta em arrecadação, com 25% market share, o que contempla as modalidades PGBL e VGBL”.
A companhia informa ainda que, no primeiro semestre de 2011, foi a que teve o maior crescimento em reservas nos três segmentos de mercado: no individual, a alta foi de 46%, frente aos 25,5% do mercado, no empresarial, de 21%, contra 16,7% do mercado, e no menor, de 19,1%, ao passo que o mercado cresceu 15,1%.
Fonte: web.infomoney.com.br | 16.08.11