Publicado por Redação em Previdência Corporate - 18/12/2014
Plano corporativo ganha fôlego
Os planos de previdência oferecidos pelas empresas a seus funcionários são hoje um importante instrumento para retenção de talentos e também um sólido segmento de negócios.
A previdência aberta corporativa é a que mais cresce, de 15% a 20% ao ano, afirma Júlio Medina, diretor de previdência e investimentos da MetLife. Para ele, a previdência complementar é uma importante moeda de negociação de salário e um fator de atração e retenção de funcionários. A seguradora oferece duas opções de planos para as pessoas jurídicas: o InvestMet Corporate (plano aberto personalizado) e o Multiprev (programa de previdência fechada).
O Multiprev administra os fundos de 60 grupos econômicos e tem um patrimônio de cerca de R$ 3,3 bilhões. Já em previdência aberta, a MetLife tem cerca de cem clientes que, juntos, formam um patrimônio de R$ 200 milhões. Guilherme Hinrichsen, vice-presidente regional de São Paulo da seguradora Icatu, faz coro. Ter um plano de previdência complementar é fundamental tanto para startups que precisam atrair talentos, como para grandes corporações que querem reter seus executivos.
É, sem dúvida, um dos benefícios mais cobiçados pelos funcionários, diz Hinrichsen. Segundo ele, existem empresas com planos bastante agressivos. São companhias que contribuem com 10% do salário. Se o funcionário coloca o mesmo valor, não há melhor investimento que este. Medina diz que a opção por um plano aberto gerido por uma seguradora é o caminho natural para as empresas que estão criando o benefício de previdência complementar e querem se concentrar no seu negócio.
É justamente esse o caso da Turbomeca, companhia de capital francês que é líder mundial na fabricação de turbinas de helicópteros e que no Brasil faz a montagem, revisão e reparo das peças. Para Paulo Sardinha, diretor de recursos humanos da empresa, a previdência é hoje um benefício tão importante como o plano de saúde.
Há 11 anos a Turbomeca não tinha nenhum plano de previdência complementar. Decidiram contratar a Icatu para desenhar seu benefício e hoje a companhia oferece aos seus 250 funcionários um plano PGBL de contribuição definida. A companhia contribui com 5% do salário do funcionário e este é livre para depositar o valor que quiser. A adesão é de 100%. Sardinha elenca algumas razões pelas quais a Turbomeca optou por uma seguradora. Eles fazem a gestão do patrimônio e têm a expertise necessária.
E nós podemos focar no nosso negócio. Além disso, a portabilidade é simples, explica Sardinha. Já a farmacêutica Bristol-Myers Squibb (BMS) tem, hoje, um plano PGBL gerido pela MetLife cujo patrimônio é de R$ 150 milhões. Mas nem sempre foi assim. Aníbal Calbucci, diretor de RH, conta que a BMS administrou seu próprio fundo de previdência até 2010.
As opções de investimento ficaram muito complexas e não nos sentíamos mais capazes de cuidar dessa área. Sabemos fazer medicamentos, não investimentos, diz Calbucci. Cristina Aiach, diretora de RH do Deutsche Bank na América Latina, conta que o banco optou pelo plano Multiprev da MetLife há dez anos. Migramos para o plano fechado em 1997, mas fazíamos a gestão dele internamente, explica. Segundo ela, a escolha da seguradora foi natural.
Não é nosso core business e a estrutura é cara, afirma, Dos 320 funcionários do banco, 95% aderiram. O banco não contribui se o funcionário não contribui. A previdência prevê compromisso financeiro com olhar de futuro. É preciso pensar a longo-prazo. Segundo a diretora, o banco oferece três tipos de carteira de investimento e o funcionário tem a opção de, uma vez por ano, mudar seu perfil.
Temos a carteira conservadora, a que tem uma parte de renda fixa e outra de renda variável e a carteira multimercado. Cerca de 90% dos funcionários optam pela conservadora, diz. Pela nossa experiência, o perfil conservador é a escolha mais frequente, de fato, reforça Medina, da MetLife.
Fonte: www.banesprev.com.br