Publicado por Redação em Carreira - 17/12/2019

Os 6 soft skills mais valorizados pelas empresas



Segundo pesquisa, 63% dos empregadores entrevistados procuram saber, em primeiro lugar, quais são os “soft skills” dos candidatos

Não basta ter um currículo admirável porque, hoje, o mercado exige que o profissional consiga ir além e demonstrar qualidades como bom relacionamento com a equipe e flexibilidade.

Uma pesquisa recente da consultoria Americana CareerBuilder verificou que 63% dos empregadores entrevistados procuram saber, em primeiro lugar, quais são os “soft skills” dos candidatos. O Google também conduziu um estudo que descobriu que, das oito principais qualidades que grandes empresas buscam em seus funcionários, um alto grau de expertise na área está em último lugar na lista.

“Em nossos processos seletivos, além da prova para identificar a capacidade técnica, fazemos as entrevistas com os candidatos para avaliar o comportamento e entender se está de acordo com o que o gestor está em busca”, confirma Gabriela Mative, responsável pela divisão de recrutamento e seleção de média e alta gestão da Luandre.

Abaixo, ela explica as qualidades, ou “soft skills”, mais valorizadas no mundo corporativo:

Comunicação eficaz
Conseguir passar ao interlocutor exatamente o que se quer dizer, esta é a comunicação verdadeira e eficaz. Esta capacidade de interação inclui saber ouvir atentamente, comunicar-se com clareza oralmente e por escrito e ter livre trânsito entre os diferentes públicos da corporação. “É muito importante prezar pelo alinhamento do discurso. Há quem seja naturalmente prolixo e quem seja mais objetivo, mas é importante que ocorra essa adequação quando pessoas com características de comunicação muito diferentes convivem na mesma equipe”, diz Mative.

Resiliência
É a capacidade de se recuperar das adversidades. Ser resiliente não significa negar a realidade e sim adaptar-se a ela ou entendê-la profunda e pragmaticamente para poder transformá-la. O olhar sobre esta realidade não deve ser nem de vitimismo, tampouco de um otimismo não embasado. É importante, portanto, buscar certa neutralidade para conseguir uma melhor compreensão e entender os meios para alterar o cenário atual.

Gabriela enfatiza que não há como simplesmente se livrar das adversidades, mas um profissional flexível consegue encontrar os meios para melhorar a situação, seja ela qual for.

Empatia e bom trabalho em equipe
É a capacidade de se colocar no lugar do outro para melhor compreendê-lo. “Muitos trabalhos são feitos em equipe e dependem da interação entre os membros para um bom resultado”, explica a especialista em RH da Luandre. A comunicação aqui, portanto, é fundamental, isso inclui discutir detalhes do projeto e passar o máximo de informações para que o interlocutor esteja a pare do cenário real.

Sede de conhecimento
“Candidatos que têm pré-disposição ao conhecimento são mais bem vistos pelos empregadores”, diz Gabriela. De acordo com a responsável pela divisão de recrutamento e seleção de média e alta gestão da Luandre agilidade e disponibilidade para aprender são fundamentais.

Liderança e capacidade de gerenciamento
O profissional em um cargo de gerência ou diretoria precisa necessariamente ser organizado e saber trabalhar sob pressão. “Atualmente, o mercado necessita de líderes proativos e independentes”, diz Gabriela, que acrescenta que esse profissional precisa manter o time coeso, atualizado e dar os alertas necessários ao sinal de qualquer problema.

Ética e autoconsciência
É um posicionamento pessoal que não se aplica apenas ao trabalho. Segundo a especialista em RH “é a soft skill mais subjetiva, porém mais importante. Estar consciente de como suas palavras e ações são percebidas, sejam intencionais ou não, é um dos fundamentos para o sucesso”.


Fonte: Revista Melhor


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