Publicado por Redação em Notícias Gerais - 05/11/2014
Operações de crédito do sistema financeiro totalizam 57% do PIB
O saldo total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) segue sua trajetória ascendente, atingindo, em setembro, R$ 2.901 bilhões (57,2% do PIB). O dado registrou expansão de 1,3% no mês e 11,7% em doze meses. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 1.360,5 bilhões (47% do total de operações do SFN), um aumento de 0,9% no mês e de 13,3% em doze meses. Já as operações com pessoas jurídicas chegaram a R$ 1.540 bilhões (53% do total de operações do SFN), o que representa crescimento de 1,6% em relação ao mês anterior e de 10,3% no acumulado em doze meses.
A carteira com recursos direcionados, que engloba as operações do BNDES, os financiamentos imobiliários e o crédito rural, manteve desempenho significativo, chegando a R$ 1.366 bilhões (47,1% do total de operações do SFN e 26,9% do PIB). O crescimento de 2,0% no mês seguiu impulsionado principalmente pelo saldo com recursos do BNDES, que atingiu R$ 600 milhões (11,8% do PIB), avançando 2,3% em relação ao agosto e 14,4% quando comparado a igual mês do ano anterior. Ainda sobre os recursos direcionados, também tiveram destaque o créditoimobiliário, que totalizou, em setembro, R$ 474 milhões (ou 9,3% do PIB), representando avanço de 1,4% na margem e de 28% interanual. No mesmo sentido, as operações de crédito de instituições financeiras públicas alcançaram R$ 1.542 bilhões (53,2% do total de operações do SFN e 30,4% do PIB), crescimento de 1,2% no mês e de 17,3% no fluxo de 12 meses.
A inadimplência do sistema financeiro (correspondente às operações com atrasos superiores a 90 dias) recuou 0,1 p.p. para 3,0% em relação ao mês anterior. A inadimplência das pessoas físicas e jurídicas foi de 4,2% e 2,0%, respectivamente. Vale destacar também que enquanto ainadimplência nas operações com recursos livres permaneceu em 5,0%, a taxa do segmento de recursos direcionados permaneceu bastante abaixo, em 1,0% (queda de 0,1 p.p). No mesmo sentido, a inadimplência das instituições financeiras públicas foi de 2,2%, enquanto das instituições financeiras privadas totalizou 4,0%.
Fonte: http://aserc.org.br