Publicado por Redação em Revista - 06/11/2012

O Teletr@b@lho no Brasil


Com a necessidade de se manterem competitivas e com a obrigatoriedade de “fazer mais com menos”, as organizações passam a valorizar, e realizar, o trabalho em rede. Isso permite a atuação em um espaço físico-virtual, deixando de dar ênfase a produtividade X resultados somente em seus espaços físicos, configurados nos escritórios.

Essa nova mentalidade possibilita mudanças significantes na organização e na cultura empresarial, com foco maior em resultados tangíveis e intangíveis. É com esta perspectiva que o teletrabalho se configura como uma alternativa flexível de gestão empresarial  para atender o dinamismo do mundo de negócios, tornando as corporações cada vez mais competitivas.  Está comprovado que o teletrabalho proporciona redução de gastos com as estruturas físicas; aumenta a produtividade; amplia a atuação em espaços geográficos sem criação de estruturas físicas; ocupa novos mercados; melhora a qualidade de vida dos colaboradores; e, a empresa conquista uma imagem moderna e inovadora.

O Projeto de Lei nº 4505/2008, sancionada em dezembro de 2011, regulamenta o trabalho à distância, conceitua disciplina nas relações de teletrabalho e garante os mesmos benefícios segundo as normas da CLT. Entre outras prerrogativas, o teletrabalhador tem o direito a salário, férias, feriados, licenças previstas no regime de trabalho e faltas por doença. A remuneração deve ser ajustada as horas normais de trabalho. O projeto também prevê que o trabalhador à distância deve ser habitual na execução de tarefas e prestar contas quanto a gastos ordinários e extraordinários decorrentes de suas funções, entre outras obrigações.

Cabe salientar que o contexto do teletrabalho não envolve apenas aspectos tecnológicos e legais, sendo esses somados a aspectos individuais, organizacionais e globais que devem ser considerados.  

Favorecendo a necessidade de equilibrar a vida profissional com a vida pessoal, este formato de trabalho proporciona um melhor planejamento de tarefas, com foco na produtividade e nos resultados, e colaborando com a qualidade de vida e cuidando do meio ambiente. Vale reforçar um aspecto de atração e retenção de profissionais, uma vez que favorece a autonomia no trabalho e permite a flexibilidade em horas e local de execução das atividades, bem como a demonstração de uma relação de confiança com o funcionário.

O mundo dos negócios requer novos estilos de gestão do trabalho. Os gestores de pessoas possuem grandes desafios: precisam acompanhar as tendências, estar preparados para gerir as mudanças, promover o contentamento das pessoas na organização, atrair e reter os melhores profissionais, entender e intermediar as expectativas individuais e o cumprimento das metas organizacionais com foco em resultados.  


EM DESTAQUE

Edna Rodrigues Bedani é mestre em Administração pela Universidade Metodista (UMESP), com especialização em Gestão Estratégica de RH e graduada em Psicologia pela FMU. Atualmente é diretora de RH e Responsabilidade Social na Ticket - Edenred. Atua principalmente nos seguintes temas: Gestão Estratégica de Pessoas, Processos e Projetos de RH com foco em Atração e Retenção de Pessoas, Liderança, Carreira e Sucessão. Atua na área de Recursos Humanos há mais de 20 anos, em empresas como Grupo Pão de Açúcar, VDO-Siemens, Accenture do Brasil e Ticket - Edenred. É professora Universitária em cursos de  Graduação, Pós Graduação e MBA  em disciplinas da área de Gestão de Pessoas, Competências , Educação Corporativa  e Liderança.


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