Publicado por Redação em Notícias Gerais - 29/08/2012

Nova taxa básica de juros será conhecida hoje

Nova redução levará a Selic ao menor patamar da história

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central define, nesta quarta-feira (29), a nova taxa básica de juros, a Selic, utilizada como referência para o custo dos empréstimos aos consumidores e empresas.

Os analistas e investidores consultados pelo Banco Central esperam uma nova redução da Selic, para 7,5% ao ano. A taxa praticada atualmente é de 8% ao ano — o menor nível desde 1999, quando a taxa passou a ser calculada.

Para mudar o juro básico, a autoridade monetária debate, durante duas reuniões, as condições da economia doméstica e a situação econômica do exterior. 
 

A Selic pode sofrer a nona redução consecutiva. Caso se confirme, a queda de 0,5 ponto percentual daria continuidade a uma sequência de cortes iniciada em julho do ano passado. Foram seis reduções de 0,5 ponto percentual e duas de 0,75 ponto percentual. 

A taxa básica de juros é um instrumento do governo para segurar a oferta de crédito de bancos, financeiras e das próprias lojas, ou seja, para estimular ou frear o consumo e, assim, controlar o avanço natural dos preços. 

Quando a Selic sobe, o dinheiro fica mais caro e a população pega menos empréstimos — para comprar desde casas, carros e eletrodomésticos até contratar serviços, entre outros. Assim, a escalada da inflação diminui.

Entenda a Selic

A Selic é chamada de taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado, que são influenciados também por outros fatores, como o risco de quem pegou o dinheiro emprestado não pagar a dívida. 

Ela é usada nos empréstimos interbancários (entre bancos) e nas aplicações que os bancos fazem em títulos públicos federais. É a partir da Selic que as instituições financeiras definem também quanto vão pagar de juros nas aplicações dos seus clientes. 

Ou seja, a taxa básica é o que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos, a um custo muito mais alto. Por isso, os juros que os bancos cobram dos clientes é superior à Selic.

As reduções da Selic provocaram uma queda nos juros cobrados pelos bancos aos consumidores e às empresas na hora de contratar empréstimos. Desde abril, as instituições financeiras vêm derrubando as taxas de operações de crédito como cheque especial, crédito consignado (descontado diretamente na folha de pagamento) e empréstimo para financiamento de veículos. 

Copom

A reunião do Copom é dividida em duas sessões. Na primeira, ocorrida na última terça-feira (28), os chefes de departamento do BC e o gerente-executivo de Relações com Investidores apresentaram análises sobre a inflação, nível de atividade econômica do País e evolução do mercado financeiro. 

Da segunda sessão, realizada hoje, participam só o presidente e diretores do BC, todos com direito a voto, além do chefe do Depep (Departamento de Estudos e Pesquisas), sem voto. 

Os diretores de Política Monetária e de Política Econômica analisam as projeções para a inflação e fazem recomendações para a taxa de juros de curto prazo, em seguida todos os diretores se manifestam e apresentam eventuais propostas alternativas. 

Criado em junho de 1996, o Copom tem o objetivo de estabelecer as diretrizes de política monetária e de definir a taxa de juros, nos mesmos moldes do Fed (Federal Reserve, o BC americano).

Fonte: R7


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Dependente do IR poderá ter até 32 anos

Idade máxima, aprovada em comissão do Senado, valerá para quem cursar faculdade ou escola técnica

Notícias Gerais, por Redação

INSS muda regras do pedido do auxílio-doença para agilizar a fila da perícia

INSS muda as regras para o pedido de auxílio-doença. Agora, quem tem a concessão negada vai precisar esperar 30 dias para solicitar o benefício novamente.

Notícias Gerais, por Redação

Superávit da balança comercial passa de US$ 15 bilhões no ano

A balança comercial brasileira registrou registrou superávit (exportações menos exportações) de US$ 15,298 bilhões no ano, até a terceira semana de setembro, - uma média diária de US$ 83,1 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Ministério do Desenvolvimento.

Notícias Gerais, por Redação

MetLife implementa inovações focadas nas pequenas e médias empresas

A MetLife, líder mundial em seguro de vida, está hoje entre os três maiores grupos que mais vendem soluções para empresas com mais de mil funcionários.

Deixe seu Comentário:

=