Publicado por Redação em Notícias Gerais - 19/04/2012
Mulheres empreendedoras valorizam trabalho em equipe
Liderança feminina
Mulheres empreendedoras valorizam o trabalho em equipe e a comunicação com seus funcionários, ouvindo suas sugestões e percebendo suas necessidades.
O estudo, realizado por Cintia Salomão, na Escola de Engenharia de São Carlos da USP também mostra que as empreendedoras possuem alto nível de instrução.
A pesquisa se concentrou nas empreendedoras do sexo feminino e procurou identificar os estilos de aprendizagem e liderança predominantes nas dirigentes de pequenas empresas.
Os resultados contradizem pesquisas que abordaram a liderança feminina em grandes empresas, onde se criou o chamado Mito da Abelha Rainha.
Aprendizado e compartilhamento
Os estilos de aprendizagem mais encontrados entre as mulheres empreendedoras foram o "acomodador" e o "divergente", com 39,7% cada. "Ambos se caracterizam por uma preferência pelo trabalho em equipe", ressalta a pesquisadora.
"As mulheres do estilo 'acomodador' gostam de executar planos e desenvolver novas experiências, utilizando o aprendizado em benefício próprio, enquanto no 'divergente' o ponto forte é a percepção dos valores e do significado do aprendizado, com uma grande procura por novas ideias," explica.
No aspecto da liderança, todas as empreendedoras apresentaram uma pontuação maior no estilo transformacional. A pesquisadora aponta que este estilo é visto como um processo compartilhado que envolve as ações dos líderes em diferentes níveis da organização.
Segundo a pesquisadora, os líderes transformacionais procuram aumentar a percepção dos seguidores por meio de valores como liberdade, justiça e igualdade, em vez de trabalharem com sentimentos como o medo, a ganância, o ressentimento e a aversão.
Mulheres empreendedoras
A pesquisa mostrou que 79% das mulheres empreendedoras possuem curso superior.
Entre estas, 19% fizeram especialização, 2% Mestrado e 2% Doutorado.
A maioria (46%) atua no setor de vestuário, calçados e tecidos, seguida pela área de artigos de uso pessoal e doméstico (24%), que inclui bijuterias, acessórios, utensílios para o lar, entre outros. As empresas tinham, em média, de três a quatro funcionários.
Fonte: www.diariodasaude.com.br