Publicado por Redação em Notícias Gerais - 01/07/2011
Mesmo com instabilidade externa, Ibovespa futuro sobe
Os mercados de capitais ao redor do mundo iniciam o segundo semestre do ano sem tendência definida e com fraca oscilação.
Seguindo a instabilidade observada nas bolsas da Europa, os índices futuros de Wall Street tinham leve alta.
Em Frankfurt, o índice DAX subia 0,08%, para 7.382,17 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 recuava 0,13%, a 3.982,08 pontos. E o índice Financial Times avançava 0,33%, a 5.965,22 pontos.
Por aqui, às 9h20 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro apreciava 0,16%, para 63.255 pontos. Na quinta-feira (30/6), o índice paulista subiu 0,11%, aos 62.403 pontos.
Os mercados asiáticos, por sua vez, encerraram a semana sem direção comum. O índice referencial de Xangai caiu 0,10%, enquanto a bolsa de Tóqui subiu 0,53%. O mercado de Hong Kong não operou.
Após aprovação da implementação do plano de austeridade na Grécia, que assegura a liberação de nova parcela da ajuda financeira por parte da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), os investidores voltam as atenções para indicadores econômicos.
Nesta manhã, foi revelado que a atividade do setor manufatureiro da China expandiu no menor ritmo dos últimos 28 meses em junho.
O índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor recuou 1,1 ponto em junho, para 50,9 pontos. Em maio, o indicador estava em 52 pontos.
Também é esperada desaceleração na atividade industrial dos Estados Unidos, com o ISM Index passando de 53,5 para 51,1 pontos em junho.
Quanto a confiança do consumidor americano, os analistas estimam estabilidade para o indicador, a 71,8 pontos.
Câmbio
Nos primeiros negócios do dia, o dólar operava em queda de 0,02%, cotado a R$ 1,5630 na venda.
Na véspera, a moeda americana terminou em baixa de 0,64% frente ao real, a R$ 1,560 para compra e R$ 1,562 para venda.
Indicadores domésticos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a produção industrial brasileira retomou o crescimento e avançou 1,3% em maio, depois de ter recuado 1,2% em abril.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV), acentuou a variação negativa no fechamento do mês de junho, ficando a -0,18%.
Este foi o menor resultado desde a segunda semana de agosto de 2010, quando o índice registrou variação de -0,19%. Na medição anterior, a variação fora de -0,15%
Fonte: www.brasileconomico.com.br | 01.07.11