Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/07/2012

Mercados avançam momentos antes de PIB nos EUA

 Na quinta-feira (26) os mercados, tanto aqui quanto no exterior, interromperam as sequências de perdas e registraram fortes ganhos. No início do pregão desta sexta-feira as bolsas europeias não mostravam um movimento claro, mas logo se consolidaram no campo positivo, com destaques para Milão e Paris, em fortes altas de 1,6% e 1,2%, respectivamente. Nos EUA, a trajetória já é de cautela, com leve alta.

Mas tudo isso pode mudar no decorrer do dia. Às 9h30 (horário de Brasília) será revelado, nos EUA, o PIB (Produto Interno Bruto) para o segundo trimestre. A expectativa é que a economia do país se desacelere de uma alta de 1,9% nos três primeiros meses para 1,2% entre abril e junho.

Ainda por lá, às 10h55, será publicado o Michigan Sentiment para julho, indicador que mede a confiança dos empresários - a projeção é de que não haja variação variação sobre o mês anterior.

Enquanto esses dados não vêm à público, a crise na Zona do Euro continua no centro das atenções. E a Espanha mais uma vez acende o sinal de alerta: a taxa de desesmprego por lá continua a avançar e, no segundo trimestre, atingiu 24,6%, alta frente aos 24,4% do primeiro trimestre.

Europa unida no combate à crise
Apesar disso, uma outra notícia acalma os investidores. O jornal francês Le Monde publicou nesta manhã que o BCE (Banco Central Europeu) e os fundos de resgate da União Europeia preparam uma ação conjunta no mercado de títulos públicos, com atuações no mercado secundário e no primário, respectivamente.

Esse rumor vai em linha com a declaração de Mario Draghi, presidente do BCE, que disse na véspera fazer tudo o que for preciso para salvar o bloco da moeda única. Se ainda não há nenhuma confirmação sobre esse esforço para reduzir o custo de financiamento dos países, ao menos os títulos públicos da Espanha já veem efeito no mercado secundário.

O rendimento dos papéis de dez anos do país continuam a trajetória de queda. Nesta manhã, o título que chegou a mostrar uma taxa de 7,6% na terça-feira, agora cai para 6,7%.

Indústria menos confiante
Por aqui, analistas acreditam que a bolsa seguirá o desempenho positivo da véspera e iniciará o pregão no campo positivo. Apesar disso, e do noticiário movimentado no exterior, os investidores também devem se atentar para a queda na confiança da indústria. Números anunciados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) mostram uma retração de 0,5% na confiança entre junho e julho, pressionado por conta da avaliação das empresas sobre o momento atual da economia.

Fonte: Infomoney


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