Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 08/06/2011
Medicamento reduz risco de câncer da mama em 65%
Um medicamento antiestrogénico demonstrou redução de 65% no risco de câncer da mama entre as mulheres pós-menopausa, indica um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard apresentado neste sábado, as informações são da Agência France Presse.
Segundo a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, a pesquisa pode significar um grande avanço para as mulheres que apresentam maior risco de desenvolver a doença, que afeta cerca de 1,3 milhão de pacientes no mundo a cada ano, causando a morte de 500 mil.
Um estudo clínico realizado num grupo do Canadá mostrou que o risco de câncer de mama em mulheres na menopausa diminuiu em 65% quando as pacientes foram medicadas com exemestano, um fármaco oral que reduz a produção de estrogénio, hormonal que os médicos acreditam ter ligação com o aparecimento da doença.
A entidade afirma ainda que o estudo mostrou não apenas uma considerável redução do câncer de mama como também o aparecimento de bons efeitos secundários.
A pesquisa sustenta que os inibidores de uma enzima chamada aromatase, como o exemestano – comercializado sob o nome de Aromasin -, são diferentes de outras drogas antiestrogénicas, como o tamoxifeno e o raloxifeno, utilizadas como terapias preventivas para mulheres com alto risco de desenvolver cancro da mama.
Os três medicamentos são aprovados pela Food and Drgu Administration (FDA) dos EUA. No entanto, efeitos secundários graves foram registados com o uso de drogas como o tamoxifeno, incluindo um raro, porém grave, caso de câncer de útero e coágulos de sangue potencialmente fatais.
O estudo realizado, em contrapartida, afirma que inibidores da aromatase neutralizam a produção de estrogénio “sem as graves toxicidades observadas com o tamofixeno”.
A pesquisa foi realizada entre 2004 e 2010 com 4.560 mulheres dos EUA, Canadá, Espanha e França que apresentavam pelo menos um fator de risco, como ter 60 ou mais anos de idade ou manifestado tumores de mama anteriormente, incluindo um caso de câncer com mastectomia.
Fonte: www.saudeweb.com.br | 08.06.11