Publicado por Redação em Gestão do RH - 15/10/2019
Licença-paternidade ampliada: para o pai e para a família
A licença-paternidade tem, cada vez mais, ganhado forca sobre sua importância no ambiente familiar, na sociedade e dentro das empresas. Mas ainda existem muitas barreiras a derrubar. Preconceitos, o pai compreender suas responsabilidades e a empresa de incentivá-los, são só algumas delas.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, todo trabalhador de empresas públicas e privadas tem o direito a 5 dias de licença-paternidade remunerada. Somente em 8 de março de 2016 é que esse direito – e que também não podemos deixar de classificar como dever do pai – foi ampliado, passando para 15 dias, além dos 5 previstos na Constituição.
“A licença-paternidade ampliada vem como mudança de cultura que possibilita o contato entre pai e filho recém-nascido e os cuidados com a mãe durante o puerpério. De certa forma oportuniza os pais a entenderem um pouco mais a chegada de mais um membro da família e de se sentirem incluídos e úteis nas atividades familiares, promovendo uma paternidade ativa e consciente”, comenta Andres Massoni, diretor de RH da MSD Brasil.
A empresa, que ampliou a o direito a licença-paternidade para 20 dias, incentiva os pais que aceitarem os 15 dias a participar do curso de paternidade responsável Pai Presente: Cuidado e Compromisso,
Criado pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e oferecido pelo Ministério da Saúde, por meio da plataforma online Avasus, o curso foi pensado e desenvolvido para atender à crescente demanda de pais e/ou futuros pais sobre como se envolver em todo o processo de planejamento reprodutivo, como Pré-natal, Parto e Pós-parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança.
Bom para o papai, bom para as mamães e empresas
O beneficio da licença-paternidade ampliada vai além de um direito ao pai. Andres comenta como ele também é fundamental para a mãe e família. “Para as mães amplia o sentimento de compartilhamento de responsabilidades, bem como integração e conexão entre os novos membros da família”, e completa: “a extensão considera o período de recuperação biopsicilogica da mãe, onde o pai pode apoiar por mais tempo com os cuidados para com o recém-nascido – ampliando o desenvolvimento da relação de convivência e de afeto entre pai e filho”.
E a empresa não fica de fora dessa. Incentivar a ampliação a esse direito também traz resultados financeiros, conscientização e produtividade. Segundo Massoni, “o mais importante é a proposta de valor gerada como peça adicional ao comprometimento com seus colaboradores – além de fomentar a igualdade de gêneros no valor social do trabalho e na convivência familiar, sendo um importante passo para o caminho da isonomia de gênero”.
Fonte: Revista Melhor