Publicado por Redação em Previdência Corporate - 11/01/2012
IPM recadastra aposentados e pensionistas
Mirando um projeto para amortizar déficit atuarial da previdência da Capital, o Instituto de Previdência do Município (IPM) está promovendo desde segunda-feira, dia 9, o recadastramento dos aposentados e pensionistas de Fortaleza.
O procedimento encerra em 31 de março e, até ontem, o segundo dia, 356 beneficiados dos 11 mil esperados compareceram à sede do órgão, no Centro. De acordo com o superintendente do IPM, Mário Mamede, o recadastramento deve-se a uma exigência do Ministério da Previdência, o qual deu o julho deste ano como prazo máximo para as cidades enviarem as informações colhidas neste tempo.
"O objetivo é gerar um banco de dados confiável sobre os aposentados e pensionistas do município para orientar e tornar mais eficiente as medidas e as políticas desenvolvidas para este público", afirmou Mamede.
Com um desembolso mensal de R$ 16,5 milhões, é a primeira vez que algo semelhante é feito em Fortaleza, segundo o superintendente e, com o estudo pretendido, "teremos uma previsão sobre quanto temos hoje para pagar os aposentados e pensionistas e quanto teremos no futuro".
Procedimento
Prevendo um movimento maior na primeira semana - por conta do perfil do pessoal - e na última, Mamede disse que todos os beneficiários devem documento de identidade, CPF, contracheque, comprovante de endereço, certidão de casamento, certidão de nascimento dos filhos e documento judicial de curatela ou tutela. Exclusivamente para os pensionistas, também é necessário a certidão de óbito e identidade ou CPF do servidor que deu origem à pensão.
Os portadores de procuração devem atentar para a validade do documento, pois só será aceito se tiver pelo menos seis meses antes do vencimento. Já os que não residem em Fortaleza tem de enviar pelos Correios "declaração de vida e residência, além de cópia de toda a documentação exigida" e a acima citada.
Não declarados
O superintendente do IPM explicou que os aposentados e pensionistas que não realizarem o recadastramento serão procurados pelo órgão através de uma "busca ativa", definida após o encerramento do prazo atual. "Não há punição para os que não fizerem o recadastramento, mas, se não encontrarmos esse pessoal e conferirmos que o dinheiro continua sendo movimentado, não vai dá para ficar pagando eternamente", disse.
Fonte:diariodonordeste.globo.com|11.01.12