Publicado por Redação em Dental - 04/06/2013

Insônia, gastrite, problemas respiratórios podem ser tratados no dentista

Problemas como ronco, insônia, má postura, ficam impressos na arcada dentária. Quando o conjunto maxilar, mandíbula e língua estão em desequilíbrio é sinal que o organismo passa por problemas. Para colocar tudo nos eixos, foi criada a bioreprogramação bucal, no Brasil. A técnica reprograma a biologia do corpo por meio de uma análise da arcada dentária. 

Segundo o cirurgião-dentista Rogério Pavan, pesquisador da técnica, a educação, cultura, base genética, situação emocional de uma pessoa, definem e dão forma à arcada dentária. “Da mesma forma, a arcada formada influencia o corpo, se ela não cresce, por exemplo, prejudica a respiração, influencia a postura, dá problemas gástricos”, diz Pavan. 
 
O conceito é quase o mesmo da acupuntura, em que o tratamento de algumas doenças é feito ao espetar agulhas em algumas partes do corpo que estão diretamente ligadas aos órgãos que estão com problemas. Na bioreprogramação bucal, o paciente passa por uma análise geral, contando todo e qualquer problema que tem, não apenas na boca, mas no corpo em geral. Com esse histórico, o profissional avalia como e se a arcada dentária é responsável pelos problemas dos quais a pessoa está se queixando.
 
Tratamento
Com radiografias e exames em mãos, o diagnóstico é fechado e o tratamento iniciado com recursos odontológicos. O cenário ideal para fazer a bioreprogramação bucal é agir enquanto a arcada está sendo formada, para garantir o crescimento adequado. Por isso, os pacientes adultos podem encontrar limitações no tratamento. “Como não podemos mais trabalhar no crescimento da arcada, usamos recursos para suprir as falhas de crescimento”, explica Pavan. 
 
O profissional usa aparelhos corretivos para dimensionar a arcada e favorecer funções de saúde. Rogério Pavan criou aparelhos que auxiliam o combate ao ronco e apneia e outros problemas respiratórios. O DARAA é o dispositivo anti-ronco e anti-apneia, criado em 1994. Dez anos depois, Pavan criou um novo dispositivo bucal que traz equilíbrio para a estrutura esquelética e amplia o fluxo respiratório, chamado POLIS ou placas oclusivas lisas. “Esta placa equilibra a coluna, além de estimular glândulas salivares para prevenir e tratar problemas digestivos”.
 
Quando iniciar o tratamento
Não se pode deixar a arcada estar formada pra começar a bioreprogramação. Assim, a partir de três ou quatro anos de idade já é possível fazer o trabalho de ortopedia facial. A diferença entre ortodontia e ortopedia facial é que a primeira alinha os dentes, enquanto a segunda estimula o crescimento da arcada. “Uma arcada bem desenvolvida consegue acomodar a língua adequadamente, o que evita problemas de disfunção respiratória”. 
 
Nas crianças são usados aparelhos removíveis que vão fazer a correção da arcada. No adolescente já é possível usar os recursos ortopédicos aliados aos ortodônticos tradicionais. “O tratamento dura em média de dois anos em uma criança e, uma vez projetado, é pra vida toda, apenas com acompanhamento anual”, afirma Pavan.
 
Doenças tratadas 
- Alergias respiratórias
- Dores de cabeça
- Dores na coluna
- Ronco e Apneia
- Artrite
- Azia
- Gastrite
 
Fonte: Terra

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