Publicado por Redação em Previdência Corporate - 14/05/2015
IMPORTÂNCIA DA PREVIDÊNCIA PRIVADA
Setor de seguros já cresceu 22,4% no ano
VGBL alcançou em março R$ 8,1 bi em receitas, aumento de 39,6% em relação a fevereiro
No primeiro trimestre do ano, o setor de seguros apresentou crescimento de 22,4% em comparação a igual período do ano passado, informou nesta sexta-feira a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
De janeiro a março deste ano, as receitas totalizaram R$ 42,5 bilhões enquanto que no mesmo período do ano passado chegaram a R$ 34,7 bilhões. Em março, o crescimento chegou a 26,3% em relação a fevereiro com as receitas totalizando R$ 16,6 bilhões contra R$ 13,1 bilhões.
VGBL
De acordo com a Susep, o principal responsável por esse desempenho, entre os produtos comercializados pelo setor, foi o plano previdência privada Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) que alcançou em março o total de R$ 8,1 bilhões em receitas, representando um aumento de 39,6% em relação a fevereiro, quando as receitas ficaram em R$ 5,8 bilhões.
“O setor de seguros ainda não atingiu no Brasil o patamar de outros mercados e por isso tem pela frente bastante espaço para crescimento. Além disso, o brasileiro, com o aumento da renda, passou a se preocupar mais com a prevenção do seu patrimônio e com a formação de poupança, o que explica em parte o bom desempenho do VGBL”, afirma o superintendente da Susep, Roberto Westenberger.
No segmento de Previdência Complementar Aberta, que compreende os planos tradicionais de previdência e o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), apresentou em março crescimento de 16,2% em relação a fevereiro com R$ 1 bilhão em contribuições. Nos primeiros três meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2014, o crescimento foi de 7,3% com as vendas totalizando R$ 2,8 bilhões contra R$ 2,6 bilhões no ano passado.
Capitalização
As receitas com títulos de capitalização também apresentaram crescimento chegando a 28,6% em março na comparação com fevereiro. As vendas nos dois períodos foram R$ 1,9 bilhão e R$ 1,5 bilhão, respectivamente.
Apesar desse aumento, o total das vendas do segmento nos três primeiros meses do ano, que totalizou R$ 4,8 bilhões, ficou 2,3% abaixo do total comercializado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 4,9 bilhões.
Produtos
Entre os produtos no segmento de seguros, o VGBL é o que tem apresentado o melhor desempenho. Além do bom resultado verificado em março com relação a fevereiro, as receitas do produto, na comparação com março de 2014, tiveram um crescimento ainda maior chegando a 63,1% com o valor total de R$ 8,2 bilhões, enquanto que no mesmo período do ano anterior foram de R$ 5 bilhões.
Já nos três primeiros meses do ano, a comercialização do VGBL teve crescimento de 49,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 18,4 bilhões, enquanto que em 2014 chegou a R$ 12,3 bilhões.
O ramo de seguros de automóveis, que vem logo atrás do VGBL em volume de receitas totais, apresentou em março um resultado de R$ 2,7 bilhões, representando um crescimento de 17,5% em relação a fevereiro, que registrou R$ 2,3 bilhões na comercialização do produto. No acumulado do ano, o seguro auto somou R$ 7,7 bilhões contra R$ 7,1 bilhões em relação ao período de janeiro a março de 2014, o que significou um aumento de 7,9%.
Seguros pessoais
O segmento de seguros de pessoas, terceiro maior volume em vendas, teve em março aumento de 12,2% em relação a fevereiro, com as vendas passando de R$ 2,3 bilhões para R$ 2,5 bilhões. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com igual período de 2014, as vendas cresceram 11,3% passando de R$ 6,2 bilhões no ano passado para R$ 6,9 bilhões em 2015
Apesar de ocuparem o último lugar no total de vendas, a comercialização de microsseguros no período teve crescimento de 773,9% passando de R$ 2,2 milhões em 2014 para R$ 19 milhões em 2015. Em março deste ano as vendas chegaram a R$ 7,4 milhões contra R$ 5,2 milhões em fevereiro, o que representou um aumento de 42,6%.
Sinistros
O montante de indenizações referentes a sinistros em março chegou a R$ 3,9 bilhões o que significou aumento de 11,5% a mais em relação a fevereiro quando o total chegou a R$ 3,5 bilhões.
No primeiro trimestre deste ano houve um aumento de 10,4% no total de sinistros, que chegou a R$ 11,5 bilhões contra R$ 10,4 bilhões no mesmo período do ano passado.
Fonte: Monitor Mercantil