Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/10/2011
Ibovespa sobe 3,38%, aos 59.075 pontos
Após 25 minutos de negócios, o principal índice acionário da BM&FBovespa opera em alta. Há pouco, o Ibovespa subia 3,38%, aos 59.075 pontos.
O entusiasmo dos mercados mundiais com o "plano abrangente" da União Europeia para combater a crise também contamina a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) desde os primeiros negócios nestsa quinta-feira.
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, valoriza 3,18%, aos 58.962 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 1,5%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,729, em queda de 1,76%. A taxa de risco-país marca 204 pontos, número 6,42% abaixo da pontuação anterior.
No Velho Continente, as principais Bolsas disparam 3,2% (Londres), 4,94% (Frankfurt) e 6,02% (Paris).
Entre os principais resultados da reunião de cúpula da UE destaca-se a decisão de que os agentes privados devem aceitar o perdão do equivalente a metade da dívida grega, o que vai melhorar a situação fiscal do país mediterrâneo, sempre visto como o mais sério candidato a anunciar um "default" (suspensão de pagamentos) no curto prazo.
Também ficou estabelecido que os bancos terão que elevar os níveis exigidos de capital, precisando para tanto captar mais de 100 bilhões de euros. A UE deu um prazo de nove meses para que os as instituições financeiras busquem no setor privado o montante necessário para atender as novas exigências, prometendo apoio governamental para essa tarefa.
A UE também chegou a um acordo para reforçar o chamado fundo de estabilidade financeira, que terá seu capital elevado de 440 bilhões de euros para 1 trilhão e será utilizado para ajudar outros países da região em dificuldades, a exemplo de Itália e Espanha.
EUA E BRASIL
Entre outras notícias importantes do dia, o governo dos EUA que a economia do país teve um crescimento de 2,5% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, em linha com as expectativas do mercado.
No front doméstico, o Copom (Comitê de Política Monetária) reforçou a mensagem de que a desaceleração da economia mundial vai contribuir para a moderação do nível de atividade doméstica, que há mais "sinais favoráveis" para a inflação e que o governo ainda mira no centro da meta (4,5%, medido pelo IPCA) para 2012.
Fonte: www.folha.com.br | 27.10.11