Publicado por Redação em Notícias Gerais - 06/07/2011

Ibovespa abre em baixa pressionado por cenário externo desfavorável

SÃO PAULO - A exemplo das principais bolsas internacionais, o Ibovespa abriu esta quarta-feira (6) em leve baixa de 0,48%, com 62.738 pontos, às 10h05.
 
O principal índice da bolsa brasileira é afetado diretamente pelo aumento da percepção de risco provocado pelo corte de rating de Portugal realizado pela Moody's na última sessão. O assunto crise fiscal na periferia do euro promete manter-se na pauta ao longo do dia na medida em que líderes do bloco e os principais bancos da região estarão reunidos para discutir a rolagem da dívida grega para credores privados.
 
Já Wall Street, outra referência tradicional para a bolsa brasileira, conta com fraca agenda local nesta sessão e, naturalmente, vê sua trajetória atrelada ao noticiário europeu e ao aumento do juro básico na China, elevado nesta manhã em 0,25 p.p., para 6,52% ao ano.
 
Por aqui, não é diferente. Indicadores como da produção industrial e o levantamento da produção agrícola possuem apenas uma influência marginal sobre o pregão, mantendo o clima internacional dos mercados como fator de maior peso ao longo do dia.
 
Principais quedas
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque negativo para JBS  (JBSS3, R$ 5,35, -1,65%),  Gafisa (GFSA3, R$ 7,23, -1,50%), Klabin (KLBN4, R$ 5,53, -1,43%), Ecodiesel (ECOD3, R$ 0,77, -1,28%) e Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 69,80, -1,27%), que nesta semana amarga o terceiro pregão consecutivo de desvalorização, frente ao controverso projeto de fusão com o Carrefour.
 
Até quando?
A disputa entre acionistas do Pão de Açúcar sobre a operação continua em pauta, com a troca de farpas entre o presidente do Casino – Jean-Charles Naouri – e Abílio Diniz.
 
Em entrevista na véspera, o chefe do grupo francês afirmou que a operação é uma tentativa de retomada de controle por Diniz, classificando-a como uma “expropriação”. Diniz voltou a negar a pretensão.
 
Por outro lado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a decisão sobre a injeção de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na operação não é de sua pasta, mas sim do banco de fomento, que possui autonomia para isto.
 
Greve na Petro
A Petrobras (PETR3,PETR4) é outra companhia a ser acompanhada de perto neste pregão, embora por hora suas ações apresentem pouca variação, -0,50% (ON) e -0,25% (PN). 
 
Funcionários da estatal ameaçam entrar em greve já nesta quarta-feira. O motivo seria a busca pela distribuição de participação no lucro aos funcionários equivalente a até 25% do distribuído aos acionistas. A empresa teria oferecido até 13%.
 
Fonte: web.infomoney.com.br | 06.07.11

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