Publicado por Redação em Dental - 11/01/2012

Higiene bucal reduz risco de derrame

Bactérias da gengiva caem no sangue e inflamam as válvulas cardíacas

Embora alguns ignorem a importância do hábito, uma escovação correta pode até salvar uma vida e, não à toa, muitos pais se preocupam com a saúde bucal de seus filhos e procuram ensinar uma escovação correta desde cedo. A doença periodontal, isto é, de gengiva, torna as pessoas mais suscetíveis a sofrerem de arteriosclerose, o afunilamento dos vasos sanguíneos que pode levar a um derrame ou a um ataque cardíaco.

A pessoa que não escova seus dentes de modo correto e frequente acumula bactérias na gengiva que podem cair na circulação sanguínea e inflamar as válvulas cardíacas. Segundo a cirurgiã dentista, Dra. Tathiana Yamashiro, não adianta usar ótimos e caros produtos, escova, pasta de dente e fio-dental, se o indivíduo não dominar a técnica da escovação dos dentes. Ela deve ser realizada após as principais refeições e com especial cuidado antes de deitar, pois enquanto dormimos o fluxo salivar diminui baixando o efeito protetor da saliva nos dentes.

A higienização da cavidade oral deve iniciar-se logo nos primeiros meses de vida, mesmo que o bebê se alimente apenas de leite. A limpeza da boca deve ser feita com dedeiras ou com uma fralda de pano, somente usando água, e os pais precisam ficar atentos às crianças que comem muitos doces, já que o alto consumo de alimentos açucarados, além do número de vezes por dia que se consomem esses produtos, influencia no índice de cárie de uma pessoa. Portanto, é necessário evitar balas, doces, pirulitos, refrigerantes e bolachas, a fim de manter uma boa saúde bucal.

Outros fatores também contribuem para as doenças ondontológicas, como o hereditário. O primordial é consultar o dentista regularmente, pois apenas assim é possível prevenir, diagnosticar e tratar estes males, cabendo ao especialista avisar sobre os riscos, instruir em relação à forma certa de higiene oral e remover a placa e o tártaro dos dentes. O sangramento da gengiva, por exemplo, não é um bom sinal e é um alerta de que algo está errado.

Vale lembrar que pessoas com outros problemas de saúde, que passam por tratamento ou fazem uso contínuo ou controlado de algum remédio requerem maiores cuidados e, por isso, devem comunicar tais situações ao seu dentista. " Todas as informações sobre o paciente transmitidas são sempre muito importantes para o sucesso do tratamento odontológico" , salienta a Dra. Tathiana Yamashiro. (http://www.saudeempautaonline.com.br/)

Fonte:www.jornaldeararaquara.com.br|11.01.12


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