Publicado por Redação em Notícias Gerais - 24/11/2011

Governo quer agilidade para votar participação do Brasil no FM

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira que a base governista pretende colocar em votação em breve, possivelmente na próxima semana, a proposta que amplia as cotas do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI) e garante aos brasileiros a décima colocação no ranking de cotistas da entidade. A reforma do percentual de representação no FMI foi aprovada pela Junta de Governadores em 15 de dezembro do ano passado, mas precisa ser confirmada tanto pela Câmara quanto pelo Senado brasileiros.

"Temos o acordo do FMI, que melhora a cota do FMI. Se a oposição criar problema, vou propor ao presidente [da Câmara dos Deputados] Marco Maia para votar em uma terça ou quarta-feira", relatou o parlamentar.

Conforme explicação do ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, encaminhada à presidente Dilma Rousseff, com a provável confirmação do Congresso Nacional, o Brasil passará a deter 2,316% das quotas totais do FMI, um aumento de 0,533 pontos percentuais em relação à reforma de 2008.

Também caberá aos parlamentares confirmar em Plenário a mudança nos critérios de formação da Diretoria Executiva do FMI. Atualmente, os cinco maiores cotistas - Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e França - têm seus diretores executivos indicados pelos seus respectivos governos, ao passo que os outros 19 diretores do Fundo são eleitos pelos países membros para mandatos de dois anos. Com a reforma, todos os diretores passarão a ser eleitos.

A imposição de um processo eleitoral para a cúpula do FMI, na avaliação do governo brasileiro, minimiza a sobrerrepresentação da diretoria executiva na entidade e permite o rearranjo de cadeiras entre os países membros, com provável aumento do peso das nações emergentes nas decisões do Fundo.

 Fonte:http://economia.terra.com.br|24.11.11


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