Publicado por Redação em Notícias Gerais - 17/02/2012
Ganho da Anglo American cai 6%, mas receita sobe 11% em 2011
A Anglo American anunciou nesta sexta-feira que seu lucro líquido recuou 6% no ano passado, para US$ 6,169 bilhões, a despeito da melhora nas linhas operacionais. Em 2010, a mineradora havia registrado ganho líquido atribuível aos acionistas de US$ 6,544 bilhões.
A companhia informou ainda que o lucro operacional em 2011, de US$ 11,095 bilhões, foi recorde e embute alta de 14% na comparação anual.
As receitas da companhia, por outro lado, subiram 11% na comparação com o verificado em 2010, para US$ 36,548 bilhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou no mesmo ritmo, para US$ 13,348 bilhões.
Em comunicado, a executiva-chefe da Anglo American, Cynthia Carroll, atribuiu o desempenho anual aos esforços da companhia para capturar os benefícios de melhorias operacionais executadas e da disciplina de caixa. "A entrega de três grande projetos de mineração dentro ou antes do prazo estimado trará novos e significativos volumes de minério de ferro, cobre e níquel", acrescenta.
No ano passado, o negócio de minério de ferro e manganês da Anglo American registrou lucro operacional de US$ 4,52 bilhões, 23% acima do verificado em 2010. A divisão de coque metalúrgico apurou lucro operacional recorde de US$ 1,189 bilhão no ano, com avanço de 52%, essencialmente por conta dos maiores preços realizados nas exportações.
O negócio de cobre, por sua vez, mostrou queda de 13% no lucro operacional anual, para US$ 2,461 bilhões, diante das vendas menores em volume e custos operacionais superiores. Em níquel, a Anglo American reportou lucro operacional de US$ 57 milhões em 2011, US$ 39 milhões abaixo do verificado um ano antes.
Conforme a Anglo American, apesar do persistente cenário de crise no curto prazo, para o longo prazo a perspectiva é positiva para as commodities negociadas pela companhia. "O crescimento sustentado das economias emergentes deve garantir uma demanda robusta por commodities, embora com grau de volatilidade no curto prazo, enquanto sinais de recuperação econômica nos Estados Unidos devem trazer um novo impulso aos negócios", avalia.
Fonte:www.folha.uol.com.br|17.02.12