Publicado por Redação em Vida em Grupo - 22/08/2012
Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada: vendas pelo celular
O tema “Microsseguro” norteou o primeiro painel, intitulado Novos segmentos para Expansão do Mercado de Seguros. Segundo o especialista Michael McCord, presidente do Microinsurance Centre, microsseguro deve ser “suave” para atrair o interesse das pessoas de baixa renda. “Precisamos de produtos simples, que sejam compreendidos pelo cliente.
Os produtos precisam ser eficientes, já que se trata de baixa margem, então tudo deve ser simples, desde a apólice. Numa apólice de microsseguro da Indonésia, por exemplo, constam apenas a cobertura, quem é o segurado e o valor da indenização. As condições precisam ser simples, as pessoas precisam entender os controles, mas de forma simplificada.
É neste item que acaba tendo muita complexidade nos seguros, temos todas as exclusões, inclusões, por isso acaba sendo longo e ninguém lendo, mas para o publico mais simples precisa ser fácil de ser compreendido. A simplicidade, se eficiente, reduz o custo e traz mais clientes”.
Para Michael McCord, microsseguro deve ser “suave”, no sentido de não apresentar atrito ao público, e sim atrair interesse, mas “suave” é também o checklist para o sucesso dos produtos de microsseguros, que devem ser: “Simple, Understood, Accessible, Valuable and Efficient” (simples, entendidos, acessíveis, valiosos e eficientes).
De acordo com Osvaldo Nascimento, vice-presidente da FenaPrevi, o Brasil está num ótimo momento da economia e os microsseguros são acessíveis a muitas pessoas. “Podem ser comercializados, inclusive, através de celulares, como em outros países, já que mais de 90% dos brasileiros possuem telefone pessoal”, diz.
Fonte: cqcs