Publicado por Redação em Notícias Gerais - 23/03/2011
Feimaco movimenta setor de confecção
A 6ª edição da Feira Internacional de Máquinas e Componentes para a Indústria de Confecções (Feimaco) - organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, será aberta ao público no dia 29 de março, a partir das 13 horas.
Principal evento do setor de confecção na América Latina, reunirá fabricantes e importadores de máquinas de modelagem, corte, costura e bordados, bem como componentes, acessórios, partes e peças para a indústria de equipamentos têxteis, em maioria médias e pequenas empresas.
Mais de 4.500 profissionais do Brasil, da Argentina, do Peru e de Bangladesh já se credenciaram para conferir as novidades dos cerca de 30 expositores. Os visitantes poderão ainda participar do Simpósio de Atualização Têxtil e Confecção (Satec), que abordará temas como tecnologias para a indústria e as relações de trabalho nos setores têxtil e de confecção. O Simpósio será aberto, no dia 29, às 14h, com palestra sobre novas competências para o profissional. A palestrante Dilara Rúbia Pereira irá, por meio de dicas e exemplos práticos, expor como é possível se preparar para ter sucesso e quais os meios mais eficientes para desenvolver seus pontos fortes e amenizar os fracos.
Hoje, a indústria têxtil e de confecções tem grande destaque na economia nacional. O setor contribui com 4,7% do PIB nacional e oferece emprego direto para 1,5 milhão de pessoas. Além disso, o segmento ocupa o sétimo lugar mundial na produção de fios e filamentos, o terceiro em malhas e o sétimo em artigos confeccionados. De acordo com Giuseppe Tropi Somma, Presidente da Associação Brasileira da Ind. e Com. de Máquinas para Costura Industrial, Componentes, Acessórios e Sistemas (Abramaco), entidade apoiadora da Feimaco, "as empresas estão procurando saídas tecnológicas para enfrentar a concorrência internacional. As máquinas são automáticas, têm controle digital e dispensam mão de obra. As pequenas fábricas, montadas por costureiras, crescem sobretudo no Nordeste e tem capacidade de competir com a China".
No evento, visitantes e expositores poderão ainda trocar experiências sobre o aperfeiçoamento da mão de obra frente às novas tecnologias, pois o setor sofre com a falta de qualificação dos profissionais. Segundo o Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, a falta de pessoal é reflexo da evolução tecnológica na indústria somada à escassez de cursos técnicos e superiores voltados ao setor têxtil e de confecção. "Vendemos máquinas para o confeccionista, tanto costureiras como confecções, principalmente do Nordeste. As empresas investem muito em maquinário que não depende de mão de obra, um ativo escasso e caro. Nossas máquinas substituem de 3 a 4 pessoas. Uma máquina de pregar elásticos, por exemplo, pode colocar zíper e botões. Importamos o equipamento da China e aqui distribuímos", afirma Danielle Andrada, gerente de marketing da Andrade Máquinas, expositora do evento.
Fonte: www.investimentosenoticias.com.br | 23.03.11