Publicado por Redação em Vida em Grupo - 20/05/2013
Estudo diz que Brasil tem potencial para ser o 8º maior do mundo em seguros
País, que ocupava 15º lugar em 2010, dará salto na receita de prêmios até 2020
Os países do Bric, sob a liderança da China, seguida do Brasil, aparecerão mais vistosos no ranking do mercado mundial de seguros em 2020, se confirmado o prognóstico do Insurance Market Outlook 2013, estudo preparado anualmente pelo Departamento de Pesquisas Econômicas da Munich Re. A China, depois dos Estados Unidos (1,263 trilhão de euros) e do Japão (712 bilhões)- primeiro e segundo, respectivamente-, vai ocupar o terceiro lugar no ranking de prêmios, com 622 bilhões de euros, e o Brasil, o oitavo, com receita de 162 bilhões de euros.
Na corrida, a China vai deslocar três países (Reino Unido, França e Alemanha), já que o país asiático era o sexto maior no estudo da Munich Re de 2010. O salto brasileiro será ainda maior, já que sairá do 15º do ranking para o oitavo, superando Holanda, Taiwan, Austrália, Canadá, Itália e Índia. Aliás, a Índia, outro Bric, dará um salto também razoável no ranking mundial, ao sair do 14º, registrado em 2010, para o nono, em 2020.
O estudo da Munich Re, divulgado nesta quinta-feira, assegura que o mercado mundial de seguros vai começar um ciclo de alta a partir da recuperação da economia global, embalando nos próximos anos. O destaque serão os países emergentes, ajudados pela reação da economia mundial. “Nós esperamos que as economias dos países industrializados ganhem força e mostrem melhora no segundo semestre de 2013 e em 2014. Consequentemente, este movimento vai estimular a compra de seguro”, declarou Michael Menhart, economista chefe da Munich Re.
Pelas estimativas da empresa, o mercado global de seguros terá crescimento de 3% este ano e de mais de 3,5% em 2014. É o começo de uma reação, já que, no ano passado, o mercado cresceu em torno de 1%. No mercado de resseguro, o crescimento continuará mais lento em relação ao seguro. Segundo a Munich Re, até 2020 o mercado de seguros gerais terá expansão de quase 50% em comparação com 2012, para 1,85 trilhão de euros, ao passo que o seguro de vida avançará quase dois terços, para 3,1 trilhão de euros.
Fonte: Cqcs