Publicado por Redação em Notícias Gerais - 21/10/2011
Dólar alcança R$ 1,78 e acumula queda de 5,3% no mês
Referência para o comércio exterior, o dólar comercial foi negociado por R$ 1,782 nas últimas operações registradas nesta sexta-feira, o que representa uma desvalorização de 0,39% sobre o fechamento de ontem.
No mês, a taxa de câmbio doméstica acumula queda de 5,3%, mas ainda está 7% acima da taxa final de 2010.
Para o turista, o dólar foi vendido por R$ 1,900 (estável) e comprado por R$ 1,720 nas casas de câmbio paulistas.
Dúvidas e especulações sobre os esforços da União Europeia para conter a crise das dívidas soberanas garantiram a volatilidade dos mercados nesta semana. Entre segunda e sexta, o dólar oscilou abaixo de R$ 1,75 e acima de R$ 1,80 de acordo com o vaivém de esperanças e frustrações que o noticiário alimentou.
Como resultado, entre este final de semana e a quarta-feira os participantes dos mercados financeiros aguardam o anúncio do "plano abrangente" prometido pelo presidente francês Nicolas Sarkozy para evitar a deterioração financeira da Grécia, recapitalizar os bancos e ajudar os demais países da região em dificuldades financeiras.
Para a parcela "otimista" dos analistas, caso a Europa realmente sinalize o encaminhamento de uma solução plausível para a crise atual, a taxa de câmbio doméstica pode retroceder mais um pouco, provavelmente para R$ 1,70.
Para a parcela "pessimista", que por enquanto não é majoritária, a necessidade de consolidar opiniões muitos divergentes entre os vários países membros da zona do euro reforçam perspectivas sombrias para a região, e a tendência para o dólar ainda é de alta.
O mais recente boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostra que a mediana das projeções aponta uma taxa de R$ 1,75 para dezembro.
JUROS FUTUROS
As taxas projetadas recuaram novamente no mercado futuro de juros da BM&F. Para janeiro de 2012, a taxa prevista retrocedeu de 11,14% ao ano para 11,13%. Para janeiro de 2013, o juro previsto passou de 10,50% para 10,48%. Esses números são preliminares e ainda estão sujeitos a ajustes.
Fonte: www1.folha.uol.com.br | 21.10.11