Publicado por Redação em Notícias Gerais - 06/01/2012
Dilma quer investir mais em prevenção, diz ministro
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, voltou a defender nesta sexta-feira (6) seu trabalho na pasta e negou favorecimento a projetos de Pernambuco, seu Estado natal e onde concentra sua carreira política. Ele afirmou ainda que a orientação da presidente Dilma Rousseff é aumentar a prevenção na Defesa Civil.
O ministro disse ter empenhado R$ 260 milhões no ano passado para obras de prevenção.
Bezerra argumenta que há um desconhecimento geral de Estados e municípios sobre ações que devem ter em relação a projetos e que, em 2011, sua pasta recebeu cerca de 1.300 projetos. Segundo ele, mais de 700 projetos referiam-se a obras de macrodrenagem, que deveriam ser enviados para a pasta das Cidades.
Dos "trezentos e poucos projetos" que restaram para ser analisados pela Integração Nacional, "pouco mais de 10%" foram aprovados. Bezerra disse que o governo vai também reservar recursos em 2012 para elaboração de projetos por Estados e municípios.
Por causa deste desconhecimento,o ministro disse que o governo federal vai editar uma cartilha com orientações sobre como agir para viabilizar os projetos
Após encontro com o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), na sede administrativa do governo mineiro, em Belo Horizonte, Bezerra disse que a presidente Dilma Rousseff determinou uma mudança de postura na ação de Defesa Civil com mais investimentos em prevenção contra enchentes e deslizamentos de encostas causados por chuvas.
"A preocupação maior da presidente Dilma é no sentido de virar o jogo na política nacional de Defesa Civil e podermos investir mais em prevenção e cada vez menos em reconstrução. Essa é uma orientação da presidente", disse Bezerra.
Segundo ele, essa mudança começa com os recursos de R$ 11 bilhões para obras de prevenção de macrodrenagem, reforço de encostas e proteção de morros que estão previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sendo R$ 5 bilhões desse montante a fundo perdido e o restante financiado pela Caixa Econômica Federal.
Fonte:www1.folha.uol.com.br|06.01.12