Publicado por Redação em Notícias Gerais - 29/08/2011
Dilma não quer que programa de microcrédito seja considerado peso para União
SÃO PAULO - A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (29) que a concessão de crédito para pequenos empreendedores não pode ser um peso, mas uma alavanca que impulsione os negócios.
Dilma refere-se aos dados divulgados na última semana de que o custo da equalização das taxas de juros, pelo Tesouro Nacional, do novo programa de microcrédito (Crescer) será de R$ 50 milhões neste ano, R$ 310 milhões em 2012, e de R$ 483 milhões em 2013.
Ao falar sobre o lançamento do Programa Nacional de Microcrédito (Crescer), a presidente lembrou que 3,4 milhões de pessoas devem ser beneficiadas até 2013.
“A partir de agora, o pequeno empreendedor que pegar dinheiro emprestado vai pagar uma taxa de juros bem mais baixa, de apenas 8% ao ano. Antes, a taxa de juros chegava a 60% ao ano”, explicou, no programa semanal Café com a Presidenta.
Segundo Dilma, o Crescer foi criado para profissionais como costureiras, pipoqueiros e artesãos. Cada um pode ter acesso a até R$ 15 mil. “É um crédito para quem precisa de um empurrãozinho”, disse.
Além de juros mais baixos, o governo anunciou uma tarifa de abertura de crédito menor – de 3% para 1% do valor emprestado. O valor é válido para qualquer profissional com faturamento de até R$ 120 mil ao ano.
Bancos públicos terão que ajudar
Outra novidade é que os quatro bancos públicos federais – o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia – terão de emprestar, até o final do ano, R$ 654 milhões nas linhas de financiamento do Crescer e atender 734 mil clientes. Para 2012, as metas sobem para R$ 1,73 bilhão e 2,24 milhões de pessoas atendidas e, em 2013, para R$ 3 bilhões e 3,46 milhões de beneficiários.
“O microcrédito vai criar empregos e oportunidades para milhões de brasileiros. Com o Crescer, os pequenos empreendedores brasileiros terão a oportunidade de realizar o sonho de ter seu próprio negócio e de conquistar uma vida melhor, com liberdade e autonomia”, concluiu Dilma.
Fonte: web.infomoney.com.br | 29.08.11