Publicado por Redação em Vida em Grupo - 28/03/2014
Democracia no mercado de seguros facilita decisão do consumidor
Presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg-RS), Julio Cesar Rosa, palestrou nessa 5ª feira, no 2º Seminário de Direitos & Deveres do Consumidor de Seguros
Um setor que acompanha o contínuo avanço da indústria de automóveis, participa de forma ativa na construção do PIB e possibilita ao consumidor diversas opções de negociação contratual. Esta é, na visão do presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg-RS), Julio Cesar Rosa, a realidade do mercado de seguros de automóveis. Rosa palestrou na manhã desta quinta-feira (27) no 2º Seminário de Direitos e Deveres do Consumidor de Seguros, realizado na Fiergs, em Porto Alegre.
O líder do Sindseg-RS falou sobre a representatividade da modalidade de seguro no Estado, destacando que apesar dos benefícios, apenas 35% da frota gaúcha atual é segurada. Para ele, a evolução do seguro na área passa pela popularização da oferta dos serviços 24h nos pacotes, como carro reserva, guincho, translado e auto-socorro. O conjunto, que pode variar conforme a seguradora, conta atualmente com uma freqüência média de 55% nos contratos firmados. A facilidade de negociação dos contratos também é um dos atrativos do seguro veicular, mas o consumidor precisa estar atento aos detalhes. “Há uma grande democracia no mercado, na qual o consumidor tem uma liberdade de opções e escolhas para tratar com os corretores. Contudo, esse processo precisa ser realizado antes da definição oficial de valores e condições”, pondera.
O desafio, segundo Rosa, é a constante avaliação da influência dos riscos que cercam o cenário automotivo, como o próprio trânsito urbano. O grande vilão, no entanto, não pode ser visto, mas é sentido diariamente nas ruas e avenidas das cidades: o stress. “O stress diário leva os condutores a dirigirem sob efeito de muito trabalho, alimentação desregulada, álcool, cigarro, entre outros. Esse fator, somado ao crescimento da frota gaúcha, atualmente em 5,5 milhões de veículos, acaba influenciando diretamente na ocorrência de sinistros”, afirma.
Participante do painel, o consultor técnico da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Adhemar Fujii, trouxe a público a legislação do desmanche, que tem sido aprimorada no País conforme exemplos internacionais. Para Fujii, os consumidores precisam estar atentos a comercialização ilegal de peças, que em um primeiro momento pode atrair os condutores devido ao preço reduzido. “O consumidor que compra uma peça roubada está fomentando uma indústria que, além de ilegal, pode envolver uma série de mortes por latrocínios”, alerta. O consultor também ressaltou que, embora exista uma lenta reposição de peças de veículos devido ao grande número de versões e modelos de carros no mercado, é preciso ter paciência e procurar estabelecimentos autorizados para os consertos. “A compra ilegal não traz benefício algum ao mercado, pelo contrário, contribui para o aumento dos prêmios dos seguros”, conclui.
Fonte: Entrato