Publicado por Redação em Carreira - 09/01/2020
Curiosidade no trabalho impulsiona inovação e crescimento
Já parou para pensar que sem a curiosidade muitas das inovações que existem hoje nunca teriam acontecido? É que esse estado de não conformidade é primordial para inventar novos produtos ou simplesmente mudar a forma como trabalhamos ao questionar como essas tarefas são feitas.
A maioria das organizações de sucesso são aquelas que não apenas sobrevivem, mas também prosperam em tempos incertos e de rápida evolução. E isso só é possível por meio do cultivo de um ambiente de trabalho que incentiva o aprendizado e a exploração contínuos.
Pesquisas mostram uma forte associação entre o aumento da curiosidade e o aumento da inovação – os líderes de negócios em todo o mundo estão reconhecendo e abraçando a curiosidade como um mecanismo para impulsionar o sucesso. Um estudo de Harvard realizado com 1 mil líderes empresariais em setores como tecnologia e saúde foram perguntados “o que promove a cultura da curiosidade?”, e a resposta recorrente foi o encorajamento da curiosidade.
Esse estudo motivou a Merck, empresa de ciência e tecnologia em saúde, a criar um relatório para mapear como está o nível de curiosidade dentro das organizações. Para isso, foram ouvidos 3 mil funcionários em países e empresas diferentes.
De acordo com o levantamento, o perfil mais curioso de todos os entrevistados é tipicamente um Millennial, nascido entre 1982 e 1995, e trabalha no departamento de pesquisa e desenvolvimento de uma grande empresa. A grande surpresa é em relação a população mais jovem, denominada de Geração Z (nascidos após 1995), que ficou com o título de menos curiosa com um modesto índice de 66,5. A pesquisa completa pode ser conferida aqui.
Segundo Todd Kashdan, Ph.D., professor na George Mason University que colaborou na pesquisa de curiosidade da Merck, “as pessoas que acreditam que podem lidar com ambientes voláteis, incertos, complexos e ambíguos são mais propensas a obter as melhores posições e serem mais competitivas no mundo das ideias”. É necessário que as empresas estejam atentas, já que a habilidade das organizações em inovar está diretamente ligada à sua cultura de curiosidade.
No relatório, foi identificado que aqueles muito curiosos, com alto desempenho e maior potencial para inovar têm quatro características distintas, que foram denominadas como “dimensões da curiosidade”:
Abertura a outras ideias
Valorizar diversas perspectivas e ideias de outros e buscar diferentes abordagens no trabalho.
Senso de privação
Vigiar e reconhecer lacunas no conhecimento. Ponderando o abstrato ou ideias complexas para tentar resolver o problema (sensação de alívio quando resolvido).
Exploração lúdica
Ter prazer em ganhar conhecimento, buscar informações e alegria em crescer.
Tolerância ao estresse
Disposição em abraçar a ansiedade e o desconforto que provêm da exploração do novo, do desconhecido e do incerto.
Para descobrir as fortalezas e oportunidades individuais no âmbito da curiosidade, a Merck disponibiliza gratuitamente o Teste de Curiosidade aqui. Com o resultado em mãos, o usuário pode encontrar dicas sore como turbinar cada uma das dimensões.
Fonte: Revista Melhor