Publicado por Redação em Vida em Grupo - 10/12/2013

Cuidado para não contratar seguros repetidos

Com a variedade de seguros disponíveis no mercado, é preciso tomar cuidado para não contratar proteções com as mesmas coberturas. Hoje, com a popularização de apólices avulsas ou segmentadas – por exemplo o seguro funeral, de viagem ou de acidentes pessoais -, o consumidor precisa analisar bem o que vai contratar para não pagar duas vezes pela mesma coisa.

Em reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Felipe Meirelles Ferreira, superintendente de seguros do Itaú, ressalta a importância de uma boa avaliação do seguro antes da contratação. “Avaliar se um seguro avulso é a melhor opção pode ser a diferença entre passar por um contratempo sem estresse e ter uma despesa inesperada.”

As principais diferenças entre os seguros avulsos e os mais completos são o preço e a extensão da cobertura. As apólices segmentadas costumam ser mais baratas, mas têm proteções restritas a determinadas situações.

Segundo Castelano Ribeiro, gerente de produtos de vida da Caixa, o seguro funerário, por exemplo, cobre os custos do enterro – em torno de 5 mil reais -, mas, geralmente, não inclui ajudas à família do segurado, como auxílio com a documentação do funeral.


Seguro 'avulso' vale só para quem não tem o completo

Além das apólices tradicionais de seguro --como de vida e de saúde--, há no mercado produtos mais restritos e de menor valor para os consumidores. São seguros válidos apenas para situações específicas, como viagens, acidentes pessoais ou funeral.

Essas apólices avulsas são indicadas a quem não possui seguros completos. E, mesmo assim, nem sempre são vantajosas, pois a cobertura pode ser menor do que a imaginada na hora da compra.

"Avaliar se um seguro avulso é a melhor opção pode ser a diferença entre passar por um contratempo sem estresse e ter uma despesa inesperada", diz Felipe Meirelles Ferreira, superintendente seguros do Itaú.

Um seguro funerário, que pode ser contratado hoje por R$ 2,50 por mês, só é necessário a alguém que não tenha seguro de vida, ou que tenha um produto que não contemple despesas com traslado e enterro. "A maioria dos seguros de vida já oferece essa cobertura e o segurado não sabe", diz José Carlos Anastácio Junior, sócio da corretora de seguros Brasil Insurance.

Os seguros de vida mais completos, porém, custam mais do que o específico para funeral, em torno de R$ 40 por mês dependendo do segurado e das coberturas.

Castelano Ribeiro, gerente de produtos de vida da Caixa, diz que o auxílio oferecido por funerárias cobre os custos do enterro, que giram em torno de R$ 5.000, mas, geralmente, não inclui a assistência à família, como auxílio com a documentação do funeral.

No caso do seguro de viagem, modalidade oferecida por agências junto com os pacotes turísticos, a apólice é válida apenas pelo período do passeio em questão. Em média, esse seguro custa R$ 200 por um mês. É preciso verificar quais são as coberturas de saúde oferecidas durante a viagem e também em caso de morte do segurado.

Para William Eid, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), uma cláusula geralmente esquecida diz respeito à UTI. "Uma UTI custa R$ 2.000 por dia", disse.

Os especialistas ressaltam que despesas médicas dentro ou fora do país podem já estar contempladas em planos de saúde convencionais que o consumidor já tenha.

É preciso checar isso antes de contratar cobertura extra para uma viagem.

O seguro de acidentes pessoais, que paga uma espécie de indenização após episódios que impeçam o cliente de trabalhar, pode ser encontrado a partir de R$ 1 por mês --mas também pode estar incluído nos seguros de vida mais completos.

Caso o consumidor não tenha seguro de vida, consultores recomendam a apólice específica para profissionais liberais com grande exposição ao risco na rotina, como vendedores autônomos, que, por se deslocarem muito, têm chance maior de sofrer algum acidente nas ruas.

Fonte: http://noticias.prestumseguros.com.br - Folha de São Paulo


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