Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 20/08/2012
Consumidor terá 0800 para tirar dúvidas sobre planos de saúde
Serviço lançado pela Proteste em parceria com a APM atenderá reclamações de todo o Brasil, das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira
Os consumidores agora podem contar com um canal de atendimento para tirar dúvidas sobre planos de saúde. O 0800 200 4200, serviço lançado pela Proteste – Associação de Consumidores em parceria com a APM (Associação Paulista de Medicina) atenderá reclamações de todo o Brasil, oferecendo esclarecimento e apontando encaminhamentos para a garantia dos direitos dos usuários.
O atendimento será por telefone e, em caso de necessidade de retorno, a resposta será dada por e-mail, no prazo de 72 horas. Os associados da PROTESTE continuam com atendimento pelos canais exclusivos hoje disponibilizados pela entidade.
O serviço de orientação, que funcionará das 8h às 18 horas, de segunda a sexta-feira, foi criado em resposta aos principais problemas detectados pela pesquisa Datafolha, encomendada pela APM, sobre o atendimento dos planos de saúde aos pacientes, no estado de São Paulo.
As queixas recorrentes no levantamento foram dificuldades para a marcação de consultas e realização de exames e procedimentos de maior custo, falhas importantes no atendimento em pronto-socorro, as consequências do descredenciamento de médicos, hospitais e laboratórios, entre outros pontos.
Problemas no atendimento
A pesquisa APM-Datafolha apontou índice de 72% de usuários com problemas quando buscaram atendimento em pronto-socorro, justamente quando a pessoa mais necessita de agilidade e solução. Os resultados apontaram que 8 em cada 10 dos que utilizaram os serviços tiveram algum problema (77%).
No caso das consultas, as principais queixas são de demora na marcação e de médico que não atende mais pelo convênio.
Em exames diagnósticos, as queixas recorrentes referem se ao longo prazo para marcação de exames e procedimentos e poucas opções de laboratórios credenciados.
Quanto a pronto-socorro foram encontrados problemas de lotação na sala de espera (67%); demora para atendimento (51%); longo prazo para realização de exames (12%); locais inadequados para medicação (12%); negativa de atendimento (5%); demora ou negativa na transferência para leito hospitalar (4%).
O índice de usuários com problemas foi de 64% para consultas e 40% em exames diagnósticos. O estudo teve uma amostra de 804 entrevistas com clientes de planos de saúde, com 18 anos ou mais, distribuídas pelo estado de São Paulo.
Fonte: cqcs