Publicado por Redação em Notícias Gerais - 21/08/2015
Confira as opções para entrar na previdência privada
Há dois tipos de planos que podem garantir renda extra ao fim de uma carreira. Antes de escolher, consulte um especialista
O sonho da maioria dos brasileiros é ter uma renda adicional à aposentadoria. Investir em um plano de previdência privada pode ser uma boa opção. Nesse caso, quanto mais cedo começar a investir, melhor, pois o período em que o dinheiro fica aplicado é maior, antes de transformá-lo em renda fixa. Há dois tipos de plano de previdência privada: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
O PGBL é mais recomendado para pessoas com renda mais alta, pois o valor pago ao plano pode ser abatido no Imposto de Renda (desde que esse valor represente até 12% de sua renda bruta anual). Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto pago é referente ao total que havia no fundo. Por exemplo, se esse valor for de R$ 100 mil, o imposto será cobrado sobre ele.
Já o VGBL não pode ser deduzido do Imposto de Renda. Mas há uma vantagem em relação ao PGBL. Quando o dinheiro é sacado, o imposto cobrado é referente ao que o dinheiro rendeu. De acordo com o planejador financeiro Lucas Eduarte Pereira, outro ponto importante para se avaliar na hora de escolher o plano é verificar qual a forma de cobrança de impostos. Existem duas formas de tributação.
— A tabela de impostos regressiva favorece o resgate do dinheiro de uma só vez, e a progressiva é mais vantajosa para aquelas pessoas que querem receber a quantia investida em forma de parcelas mensais — afirma Lucas.
Mas os planos de previdência privada não são exclusivamente voltados para fins de aposentadoria. Outra opção é a Previdência Jovem, geralmente para quem quer garantir os estudos dos filhos. O responsável contribui mensalmente, mas elege um beneficiário (pode ser até um recém-nascido, que hoje já pode ter CPF), definindo a data que poderá usar os recursos. É possível também escolher se a renda recebida será por um determinado período ou vitalícia.
Quem contrata o plano pode determinar, por exemplo, que os filhos e a mulher continuem recebendo a renda se ele morrer. Mas antes de decidir por uma ou outra modalidade, é fundamental consultar um especialista no assunto, em uma instituição financeira.
Um exemplo de contribuição
Na simulação feita pela Manchester Investimentos, levando em conta uma taxa de juros de 8% ao ano, uma pessoa de 35 anos que pretende se aposentar aos 65 anos faz um investimento mensal de R$ 300 em um plano de previdência privada.
Ele terá, ao final de 30 anos de contribuição, uma renda fixa de cerca de R$ 2.500.
Fonte: Jornal Zero Hora