Publicado por Redação em Vida em Grupo - 09/11/2011

Como escolher seu seguro de vida

Quem procura um seguro de vida quer garantir um mínimo de estabilidade financeira para sua família, caso ocorra algum problema. Mas afinal, quando é a hora certa de fazer um seguro desse tipo? Como a característica principal desta aplicação é oferecer tranquilidade e não um bom rendimento, a chegada dos filhos pode ser o sinal mais correto, dizem os especialistas. “Este tipo de seguro assume muita importância após o nascimento dos descendentes, já que garante segurança financeira na hipótese de acontecer algo com os responsáveis”, afirma Angela Menezes, professora de finanças do Insper.

Mas, diante das diversas opções de apólices oferecidas pelo mercado, escolher a melhor alternativa pode ser uma tarefa complicada. Por isso, antes de fechar o contrato é preciso verificar exatamente o que está incluso. “Muita gente tem coberturas menores do que imagina. É fundamental verificar se existem informações duvidosas e até exigências como declarar doenças preexistentes no contrato antes de fazer a escolha definitiva”, diz Angela.

Entre as modalidades de planos mais comuns estão grupo, individual e dotal. A primeira, realizada principalmente em empresas, associações e sindicatos, tem custos reduzidos para funcionários, garantias iguais para os segurados e não admite a possibilidade de resgate. “O mercado de seguro de vida está aquecido, mas as pequenas empresas ainda não têm costume de oferecê-lo a seus empregados, mesmo com a existência de planos acessíveis nas seguradoras”, diz Bento Zanzini, diretor geral de seguros de vida da BB/Mapfre.

A falta de liberdade nos planos coletivos já não acontece nas modalidades individuais, nas quais o segurado pode escolher a abrangência de seu contrato – indenização por morte, invalidez ou qualquer outra especificidade. E é justamente neste momento que as dúvidas devem ser esclarecidas. Quando uma apólice cobre invalidez por acidente, por exemplo, a seguradora pagará indenização apenas nos casos de acidentes que deixem o segurado inválido parcial ou totalmente. Assim, se houver morte por causa natural o direito ao seguro acabará. “O interessado também deve ser verdadeiro com a seguradora, declarando principalmente os casos de doenças preexistentes. Caso contrário, dará a empresa o direito de negar o benefício financeiro”, afirma Gustavo Henrique de Azevedo, especialista em seguros do Ibmec.

Outra possibilidade de contratação do seguro de vida é a modalidade dotal que admite resgate. O recebimento da indenização está associado à saúde do segurado durante o prazo de vigência do contrato; caso morra antes, os beneficiários recebem o dinheiro. Existem também os seguros de vida inteira, nas quais as apólices não podem ser canceladas pela seguradora, exceto por fraude ou falta de pagamento. “Cada indivíduo deve verificar suas necessidades. Porém, quanto mais abrangente for a cobertura do plano, mais vantajosa será”, afirma Azevedo.

Para conseguir novos interessados, muitas seguradoras têm apostado em modalidades diferenciadas. Este é o caso da Mapfre, que oferece um contrato exclusivo para mulheres, com indenização de 100% do valor da apólice nos casos de doenças como câncer de mama, útero ou ovário. Este plano também oferece desde serviços como reparos 24 horas para automóveis até orientação jurídica.

Os seguros de vida, apesar de vantajosos, podem não ser a melhor opção para quem já ultrapassou os 60 anos. Como nesta idade o valor das apólices fica maior, o benefício se torna menos competitivo do que outros investimentos. “Para estas pessoas o ideal é fazer aplicações em fundos de investimentos de curto prazo ou em modalidades que ofereçam maior retorno financeiro”, diz Angela.

Mercado

As contratações de seguro de vida estão aumentando no País. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), no primeiro semestre deste ano o segmento acumulou R$ 4,8 bilhões em prêmios – crescimento de 11,66%. Somente no grupo Banco do Brasil/ Mapfre o valor dos prêmios emitidos superou R$ 2,1 bilhões, no período de janeiro a setembro, alta de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

No ranking das empresas voltadas aos seguros de pessoas, elaborado pela Federação, o grupo Banco do Brasil/ Mapfre ocupa o primeiro lugar com 17,53% de participação no mercado; seguido pelo Bradesco (16,33%); Itaú (13,95%) e Santander Seguros (13,33%). “Acreditamos que o bom resultado deve-se ao aumento de renda na classe média, em que mais pessoas passaram a ter acesso a este mercado”, diz Zanzini.

Fonte:http://economia.ig.com.br|09.11.11


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