Publicado por Redação em Vida em Grupo - 14/03/2013

Com maior renda, famílias colaboram diretamente para o crescimento do mercado de seguros

Com maior renda, famílias colaboram diretamente para o crescimento do mercado de seguros

Evolução do setor nos próximos anos passa pelo início de um modelo de educação financeira direcionado aos consumidores que ainda não protegem seus bens, avalia especialista

Por mais improvável que possa parecer, todos os cidadãos estão sujeitos diariamente a diversos tipos de situações que podem afetar as finanças de toda uma família. Os riscos podem variar, por exemplo, entre o furto ou roubo do carro financiado, um problema de saúde com custos médicos altos, um incêndio na residência e até mesmo a invalidez ou morte da principal fonte de renda familiar.

Mais conscientes sobre a importância de proteger os seus bens, os brasileiros aumentaram os gastos com a aquisição de seguros nos últimos anos, segundo estimativas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Um exemplo disto pode ser verificado com o valor médio de R$ 2.162,21, desembolsado por cada família em 2012 com os mais variados tipos de apólices - crescimento de 160% se comparado com dados de 2005, quando cada domicílio gastava, em média, R$ 834,48. Tal evolução propiciou que o faturamento do mercado passasse de R$ 42,6 bilhões para R$ 129,3 bilhões nesse mesmo período.

O holandês Marco Kemp, sócio diretor da corretora on-line EscolherSeguro (www.escolherseguro.com.br), explica que a melhoria da renda da população, a ascensão da classe C e a democratização do acesso à internet foram determinantes para os resultados atingidos pelo mercado. Apesar dos bons índices, o executivo destaca que, a partir de agora, o potencial do setor precisa ser direcionado principalmente com os proprietários de 70% dos veículos e 90% das residências brasileiras que ainda não possuem contratos de seguros.

No entanto, atrair essas pessoas ao mercado não é uma tarefa fácil, afirma Kemp. Para ele, o grande problema é que a maioria das famílias conta com orçamento mensal bastante apertado. “O que tenho sempre falado aos meus clientes é que o seguro deve ser o primeiro passo da educação financeira familiar. Sempre chamo a atenção de que é melhor adiar a compra de um novo eletrodoméstico do que deixar de proteger com uma seguradora os principais riscos que a família corre no dia a dia”, complementa.

Ainda segundo o diretor da EscolherSeguro, outro fato que impede a entrada de clientes no mercado é a visão distorcida que alguns brasileiros ainda têm sobre a importância do seguro. “Às vezes escutamos o consumidor afirmar que não vai fazer ou renovar um seguro, pois não precisou acionar a seguradora no período. Na verdade, ele utilizou todos os dias, dormindo tranquilo e sabendo que existe um contrato para cobrir seus riscos. Ou seja, se as pessoas começarem a dividir o custo por 365 dias irão verificar que o valor é adequado”, complementa.

Para quem ainda não teve a oportunidade de contratar um seguro, o executivo explica que, nesse caso, o interessado deve identificar em primeiro lugar os riscos que todos os seus familiares correm no dia-a-dia. Após isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa de preços com diversas corretoras - on-line e físicas - com a intenção de verificar a seguradora que oferece a melhor relação custo benefício, analisando preço e as coberturas de cada uma das cotações. “A partir do momento em que todos os principais riscos estão cobertos, a família poderá utilizar uma possível folga no orçamento para planejar a compra que quiser”, conclui Kemp.

Fonte: cqcs


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