Publicado por Redação em Notícias Gerais - 07/12/2011
Cidades do País têm alta de 31,2% nos investimentos em 2010
Em 2010, os investimentos nos municípios brasileiros registraram alta de 31,2%, a R$ 36,35 bilhões, conforme o anuário Multi Cidades - Finanças dos Municípios do Brasil lançado neste mês pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O valor foi próximo ao auge da série histórica, registrado em 2008, quando os investimentos chegaram a R$ 37,19 bilhões. As dez cidades que mais investiram em 2010 responderam por 22,2% do total. O levantamento está na sétima edição e utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos R$ 36,35 bilhões investidos pelos municípios em 2010, 57,2% são provenientes de recursos próprios e 16,6% da União. O maior crescimento percentual foi registrado no Rio de Janeiro, com alta de 217,6%, passando de R$ 509,5 milhões, em 2009, para R$ 1,62 bilhão em 2010. A reestruturação da dívida pública municipal, a obtenção de transferências voluntárias de R$ 246,3 milhões junto à União e a venda de bens de R$ 127,7 milhões foram responsáveis pela alta.
São Paulo continua como a cidade que mais investe, com R$ 3,15 bilhões em 2010, valor 36,5% maior que em 2009. Belo Horizonte ficou em terceiro lugar com R$ 616,9 milhões. Em 2010, os municípios do Sudeste investiram R$ 19,06 bilhões, 33,4% a mais que os R$ 14,28 bilhões de 2009. São Luís (MA) também foi destaque com ampliação de 171,7%, passando do 51º lugar no ranking para o 14º. Manaus registrou aumento de 110,4% e Boa Vista (AC) teve alta de 96,1%.
No interior do País, os maiores percentuais de investimentos, segundo o índice, ocorreram em Belford Roxo (352,4%) e Petrópolis (201,7%), ambos no Estado do Rio de Janeiro. Dentre os 42 municípios selecionados do Sudeste, os mais altos valores per capita foram realizados em Campos dos Goytacazes (RJ), com R$ 1.003,15, seguido de Vitória (ES), com R$ 651,55, Piracicaba (SP), com R$ 625,00, e Guarulhos (SP), com R$ 437,18.
Fonte:economia.terra.com.br|07.12.11