Publicado por Redação em Gestão de Saúde - 28/10/2021

Câncer de mama e a sua relação com a obesidade



Exercícios físicos melhoram o prognóstico da doença e reduzem os efeitos colaterais da quimioterapiaNo mês de conscientização para o controle do câncer de mama, o tema que trazemos é qual a sua relação com a obesidade.

A obesidade hoje é uma epidemia e contribui fortemente para vários tipos de câncer, dentre eles o câncer de mama, além, inclusive, de ter um efeito negativo no tratamento dessa doença.

Segundo a OMS, o tumor de mama é a neoplasia mais comumente diagnosticada no mundo.

A obesidade e o câncer de mama possuem uma relação próxima pois o tecido adiposo, que é um tecido inflamatório por natureza, produz hormônios (estrógeno em especial) os quais, em excesso e circulante no organismo, podem favorecer o aparecimento da doença, principalmente em mulheres obesas, na menopausa e sedentárias.

Já sabemos que a obesidade aumenta o risco de vários tipos de câncer em geral, pois traz com ela outras doenças, como hipertensão, diabetes tipo 2, AVC e infarto.

Tanto é que a obesidade é a segunda causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o cigarro.

 

Medidas como atividade física regular, controle de peso, diminuição da ingestão de álcool e ausência do tabagismo, reduzem drasticamente as chances de se ter câncer de mama.

Ademais, para as mulheres que estão enfrentando o tratamento do câncer, a realização de exercícios físicos melhora o prognóstico da doença, assim como, reduz os efeitos colaterais da quimioterapia.

Como o mês de outubro é conhecido mundialmente como um mês marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnósticos precoce do câncer de mama, é importante compartilhar aqui e deixar registrada a importância de se fazer atividade física e manter o peso adequado, pois isso tem impacto nas chances de cura e chances de não se ter certos tipos de tumores.

Manter o peso adequado e fazer atividade física são primordiais para reduzir o risco de vir a ter a doença.

Por isso, não só no mês de outubro, mas toda vez que, ao fazer o autoexame, constatar qualquer alteração na mama, toda mulher deve procurar um médico e realizar os exames adequados, visando sempre o cuidado com a saúde e a prevenção de doenças.

Eduardo Rauen é médico formado pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É médico nutrólogo (com título de especialista pela ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia) e do Exercício e do Esporte (com título de especialista pela SBMEE – Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte). Também atua como diretor técnico do Instituto Rauen – Medicina, Saúde e Bem-estar.
 

Fonte: Forbes


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