Publicado por Redação em Notícias Gerais - 13/12/2011
Brasil está na 11ª posição com melhor estabilidade financeira
O Brasil aparece em 11ª posição com melhor estabilidade financeira entre 60 países no Índice de Desenvolvimento Financeiro, à frente de todos os países da zona do euro, dos Estados Unidos e do Japão.
O índice, divulgado hoje pelo Fórum Mundial de Economia, leva em conta a estabilidade da moeda, do sistema bancário e o risco de crise da dívida soberana.
A Arábia Saudita lidera nesse item, seguida da Suíça e, de maneira surpreendente, a Tanzânia em terceiro lugar. No índice global, levando em conta 120 diferentes dados, Hong Kong pela primeira vez lidera o ranking, superando os EUA e o Reino Unido. Hong Kong se destaca por seu desempenho em IPOs (primeira oferta pública de ações, quando a empresa abre o capital) e seguros.
O fórum analisa o desenvolvimento financeiro, incluindo eficiência e tamanho dos bancos e de outros serviços financeiros, o ambiente de negócios, a estabilidade financeira, a transparência e liderança do mercado. O Brasil aparece em 30ª posição, ganhando um posto em relação ao ano passado.
O relatório aponta baixo grau de liberalização do setor financeiro no pais (43ª posicão entre 60), e alto custo para fazer negócios (46ª).
A maior vantagem do Brasil seria nos serviços financeiros não bancários (11ª), com IPO (9ª) e fusões e aquisições (14ª), sendo atividades que permanecem "particularmente robustas".
O Brasil aparece em último lugar como o país com mais peso de regulação governamental no setor financeiro, e também sofre (50ª posição) na "diversão" de fundos públicos, ou seja, corrupção.
Também sofre com a ineficiência da Justiça e com o número de procedimentos para assegurar um contrato (55ª), conforme o relatório. Segundo o relatório, 90% dos países pesquisados não voltou aos níveis de antes da crise de 2008 em termos de acesso ao capital. Os desafios ao financiamento do crescimento econômico permanecem, especialmente o acesso ao crédito e financiamento por meio do mercado local de ações.
Fonte:www1.folha.uol.com.br|13.12.11