Publicado por Redação em Notícias Gerais - 13/03/2015
Brasil está entre os dez países com mais conteúdo impróprio para crianças na internet
A Kaspersky Lab decidiu investigar potenciais ameaças online a crianças, por meio da análise de dados de usuários da sua solução de controle parental. O estudo, intitulado de Crianças Online, revela que mais de dois terços (68%) dos usuários já encontraram conteúdo virtual inadequado ou perigoso – jogos e sites que difundem informações sobre armas são as ameaças mais comuns.
As principais conclusões do relatório são: mais da metade (59,5%) dos usuários encontrou pornografia; mais de um quarto (26,6%) caiu em sites dedicados a jogos de azar; um quinto dos usuários entrou em sites com armas; e quase o mesmo número foi confrontado por linguagem forte.
Websites que carregam esse tipo de conteúdo impróprio (pornografia, jogos, armas, linguagem forte), juntamente com outros que caracterizam drogas, tabaco e álcool, foram os mais frequentemente bloqueados por soluções de proteção da Kaspersky Lab.
Os países com as mais frequentes detecções feitas pelo controle parental foram China, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Rússia. O Brasil está em oitavo lugar, com uma média de 105 detecções por usuário (2014).
Cada um dos dez países mais afetados tem suas próprias características distintas quando se trata de ameaças online para crianças. Por exemplo, conteúdo adulto é a maior ameaça para os usuários na Alemanha (172 detecções por usuário), China (144,18 detecções por usuário) e EUA (126,16 detecções). Conteúdos sobre álcool, tabaco e drogas são uma grande ameaça na Rússia, na Alemanha, nos EUA e na França. A maior ameaça para as crianças brasileiras ainda são os chats e, em segundo lugar, conteúdo adulto.
“Recomendamos que os adultos escolham soluções de proteção com as tecnologias de controle parental, além de acionar os modos de segurança nos mecanismos de busca e aplicativos que permitem o acesso a conteúdo multimídia”, sugere Konstantin Ignatev, gerente do Grupo de Análise de Conteúdo Web da Kaspersky Lab. “Embora as tecnologias de controle parental possam bloquear o acesso a sites, não podem oferecer proteção confiável em serviços da web que utilizam segurança padrão, como redes sociais ou chats que podem ser acessados por pessoas mal intencionadas. A segurança da criança na internet merece ser levada tão a sério quanto a segurança na vida real. Por isso, incentivamos os pais a tomar parte ativa na vida real e digital de seus filhos. Só assim eles podem ter certeza de que estarão presentes quando os filhos precisarem de apoio”, completa Ignatev.
Fonte: www.arede.inf.br (Com assessoria de imprensa)