Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 17/03/2011
Baixada Santista tem surto de conjuntivite após Carnaval
Diversos municípios da Baixada Santista tiveram aumento de casos de conjuntivite neste ano. O surto da doença, comum no verão, se agravou no Carnaval.
Em Santos, a prefeitura registrou 1.254 casos até antes do Carnaval (4 de março). Segundo dados atualizados nesta terça-feira (15), o número saltou para 4.100.
A Secretaria de Saúde do município informou ter adotado as medidas preventivas para surto de conjuntivite viral, como orientar centros de saúde e recomendar intensificação na higiene à população e o afastamento dos infectados.
Já em Cubatão, até fevereiro foram 257 casos, número que saltou para 936 em março (até o dia 13), segundo a prefeitura. Cidades do litoral norte, como Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, também registram aumento no número de casos.
Os sintomas da conjuntivite viral são olhos avermelhados, lacrimejamento, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção, sensação de areia nos olhos e fotofobia (intolerância à luz).
ESTADO
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, foram registrados 16,2 mil casos de conjuntivite em São Paulo até fevereiro, número que passou para 18,4 mil nas duas primeiras semanas de março.
Segundo avaliação da pasta, a grande maioria dos casos não apresenta complicações e pode ser tratada em casa ou em postos de saúde, não havendo necessidade de ir a um pronto-socorro.
Para melhorar os sintomas, a secretaria recomenda lavar os olhos com água fervida ou filtrada gelada, lavar as mãos constantemente, trocar a roupa de cama todos os dias e evitar coçar os olhos e locais com aglomerações, principalmente piscinas.
Não havendo melhora, a recomendação é procurar um serviço de saúde. Outra recomendação é de que as pessoas não usem colírios a base de antibióticos ou de corticoides sem consultar um médico.
CUIDADOS CONTRA A CONJUNTIVITE
- Redobre os cuidados com higiene pessoal, como por exemplo, lavar as mãos com frequência.
- Evite coçar os olhos.
- Procure também evitar aglomerações.
- Não utilize piscinas públicas, pois o cloro não é capaz de matar o vírus causador da doença.
SE JÁ PEGOU...
- Tente repousar.
- Evite ambientes coletivos por pelo menos sete dias.
- Utilize compressas de água potável e fria (ou de soro fisiológico) nos olhos.
- Use colírios (lágrimas artificiais), de quatro a seis vezes por dia.
- Se não conseguir abrir o olho ou estiver com muita sensibilidade à luz, procure um médico.
Fonte: www1.folha.uol.com.br | 17.03.11