Publicado por Redação em Previdência Corporate - 28/01/2013
Aposentadoria do INSS bate a da previdência
Muitos torcem o nariz ao falar da Previdência Social brasileira. A maioria dos contribuintes acha o regime injusto, reclama do valor da aposentadoria e, principalmente, do fator previdenciário. Mas quando são comparados o regime do INSS e o da previdência privada, o primeiro leva vantagem. O DIÁRIO simulou quanto um segurado receberia de benefício se contribuísse pelo mesmo período e com o mesmo montante para o INSS e para a previdência privada.
“Do ponto de vista da cobertura, a Previdência Social compensa. O rol de benefícios é maior. Para ter a mesma cobertura (seguro-desemprego, auxílios doença e acidente) e uma aposentadoria semelhante, o segurado pagaria mais na previdência privada”, afirma o consultor Newton Conde.
Os números confirmam essa afirmação. Uma mulher que contribuir com a alíquota máxima (20%) pelo teto da Previdência (R$ 831,80) por 30 anos e se aposentar aos 60 teria uma renda vitalícia de R$ 2.579,85 na previdência privada e de R$ 3.741,29 no INSS. Um homem que recolher 20% sobre o teto do governo por 35 anos e se aposentar aos 65 anos teria uma aposentadoria de R$ 4.205,17 na primeira (levando em conta uma rentabilidade anual de 4%, considerada alta por especialistas) e
R$ 4.055,56 no INSS.
A previdência privada funciona como uma poupança. Quanto maior a rentabilidade, maior será, lá na frente, o valor a ser resgatado — ou a aposentadoria mensal a receber. O teto do INSS é definido pelo governo.
Os trabalhadores em regime CLT têm a contribuição automática para o INSS, mas o valor da alíquota varia conforme o salário. Já os autônomos podem escolher a porcentagem da contribuição. “As pessoas devem contribuir sempre para a Previdência Social e com o máximo que puderem. Alguns pagam pelo salário mínimo e quando precisam do benefício ficam restritos a essa renda”, explica Jurandir Sell Macedo, consultor de finanças pessoais do Itaú e professor da Universidade Federal de Santa Catarina.
Governo descarta os 20% menores pagamentos
Para calcular o benefício, o INSS considera as 80% maiores contribuições desde 1994. Mas não adianta contribuir pelo teto somente nos últimos anos, alertam os consultores.
222
salários de contribuição é a média usada cálculo do INSS
Fundos de pensão são alternativa também
Os fundos de pensão são uma previdência fechada, nos quais participam apenas os empregados de uma empresa ou os servidores da União, dos estados e dos municípios.
3.741,29
reais é a média salarial hoje de quem sempre contribuiu pelo teto da Previdência
Fonte: www.redebomdia.com.br