Publicado por Redação em Notícias Gerais - 15/08/2012
Apesar do mau humor externo, Ibovespa tenta se manter em alta nesta manhã
Dados decepcionantes sobre da indústria dos EUA pressiona bolsas internacionais; por aqui, Dilma deve anunciar novo programa de estímulos
Na contramão do mau humor internacional, por conta de dados decepcionantes sobre a economia dos Estados Unidos, a bolsa brasileira abre em campo positivo no pregão desta quarta-feira (15). Por aqui, as operações devem contar com uma pitada adicional de volatilidade diante do vencimento de opções sobre o Ibovespa, além da expectativa sobre novas medidas de estímulo do governo brasileiro.
Por volta de 10h15 (hora de Brasília), o Ibovespa avançava 0,35% aos 58.284 pontos. O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão de terça-feira em baixa de 1,76%, atingindo 58.082 pontos e registrando uma alta acumulada no ano de 2,34%.
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para B2W Varejo (BTOW3, R$ 7,01, +4,32%), JBS (JBSS3, R$ 5,78, +2,85%), Gafisa (GFSA3, R$ 3,36, +2,75%), V-Agro (VAGR3, R$ 0,38, +2,70%) e Gol (GOLL4, R$ 9,78, +2,41%).
Agenda dos EUA
Na agenda norte-americana, o indicador da atividade industrial na região de Nova York surpreendeu negativamente o mercado, ao apontar 5,9 pontos negativos em agosto. O resultado veio bem pior do que os 7,4 pontos positivos relatados no mês anterior e do que as expectativas de mercado, de 5,0 pontos positivos.
Agora os investidores aguardam o índice que mensura a produção de fábricas norte-americanas, elaborado pelo Federal Reserve. Economistas esperam alta de 0,5% em julho, após um aumento de 0,4% um mês antes.
Resgate espanhol?
No Velho Continente, o mercado está atento às declarações do comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn. Ele indicou que o governo espanhol está considerando um pedido de resgate soberano europeu.
"O governo espanhol tem uma mente aberta sobre esta questão, mas nenhuma decisão foi tomada", afirmou Rehn em uma entrevista à TV Bloomberg. "Estamos prontos para agir se houver um pedido", completa.
Os comentários foram feitos após o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy afirmar que vai pedir ao BCE (Banco Central Europeu) que compre dívida do país "se lhe parecer razoável".
Fonte: Infomoney