Publicado por Redação em Gestão de Saúde - 14/05/2020
Alto custo ainda é apontado como o principal desafio para a digitalização das farmácias
Mesmo com os inúmeros benefícios, o investimento nos processos de migração digital ainda é entrave
Com a crescente digitalização de diferentes setores, o mercado farmacêutico brasileiro mostrou que também vem seguindo esta tendência e passando por transformações, mas, apesar disso, alguns desafios aparecem durante a migração digital. De acordo com o Farmácias APP, aplicativo de vendas online de saúde e beleza, um dos principais entraves que as farmácias encontram é a percepção de que são altos os investimentos dedicados a este processo de digitalização.
O e-commerce cresce de maneira significativa durante a quarentena. Dados do Compre&Confie apontam que o varejo digital brasileiro faturou R$ 9,4 bilhões em abril, aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado e, segundo o Farmácias APP, a velocidade com que as mudanças ocorrem acabam gerando ansiedade no setor devido à dificuldade de acompanhá-las. Além disso, os atuais sistemas das farmácias ainda não estão preparados para a implantação destes novos canais de vendas, o que pode tornar o processo mais difícil.
“No varejo farmacêutico, existe a percepção de que é importante inserir inovação no negócio, compreendendo que é necessário estar sempre atualizado e bem informado das novidades. Ainda assim, os lojistas têm ciência de quais são os desafios a serem superados, como por exemplo gestão de estoque”, afirma Renata Morais, responsável pelo marketing do Farmácias APP.
Ainda de acordo com a companhia, já há uma maior preocupação das farmácias com a digitalização, com a entrada de grandes redes no e-commerce, estimulando lojas menores a ampliarem seus canais de venda.
“Outro passo de aprendizado é o entendimento de que ganhar relevância no ambiente digital requer altos investimentos, mas que também existem parcerias com iniciativas como o Farmácias APP, que resolvem essa questão de forma eficiente, sem custos adicionais e com a plataforma já preparada para recebê-lo”, conclui Renata.
Fonte: Saúde Business